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Vendas de móveis pela internet crescem 47% no país em abril

Por Natalia Concentino - 11 de Maio 2020
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Vendas de móveis pela internet crescem 47% no país em abril

Passado o susto inicial com a situação, depois de queda de 20% no início da pandemia, o e-commerce brasileiro registrou crescimento de 47% no faturamento no mês de abril. O levantamento – feito pela Associação Brasileira de E-Commerce (ABComm) e pela Konduto – teve como base 25 milhões de pedidos de produtos físicos feitos em quatro mil lojas virtuais entre 1º de março e 25 de abril.

Os dados mostram que, no início da quarentena – entre 15 e 28 de março –, três setores se destacaram positivamente. Com as escolas fechadas e as crianças dentro de casa, o segmento de brinquedos teve alta de 435% nos pedidos. Supermercados também registraram aumento de 270%, tendo em vista que os vendas virtuais se tornaram excelente opção para quem não quer sair de casa.

O setor de artigos esportivos teve desempenho maior do que o usual e apresentou crescimento de 212%, o que revela a preocupação das pessoas em manter a forma durante o período de isolamento, seguido de farmácia, com incremento de 41,5%, e eletrodomésticos, com 4,5%.

Em contrapartida, as três maiores quedas de pedidos foram registradas nas áreas de bebidas (76,6%), autopeças (57,9%) e livrarias (46,4%).

Após mais de um mês da quarentena para a maioria dos estados, na última semana estudada, os quatro segmentos que registraram as maiores altas vendem majoritariamente produtos para casa e de uso pessoal: eletrônicos (66,1%), bebidas (54,3%), móveis (47,6%) e moda (41,4%).

Na variação de pedidos entre os períodos de 29 de março a 8 de abril e de 9 a 25 de abril, quatro setores apresentaram queda: farmácias (10,4%), óticas (10,2%), cosméticos (3,5%) e livrarias (1,9%). Entre os demais, eletrônicos (66,1%), bebidas (54,3%), móveis (47,6%) e moda (41,4%) são os que mais cresceram.

“O início do período de isolamento gerou bastante incerteza na população, e isso acabou provocando — entre outras coisas — um baque no e-commerce, em diversas categorias. Conforme as pessoas assimilavam a nova realidade, o ecossistema como um todo começou um processo de recuperação”, explicou Tom Canabarro, cofundador e CEO da Konduto.

“Algumas categorias ainda não conseguiram retomar o ritmo de vendas de antes da pandemia, mas outros segmentos (como farmácias e supermercados) estão assumindo novo protagonismo no comércio eletrônico brasileiro”, frisou.

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