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Vender móveis em 2025 exige ajuste às novas dinâmicas do consumo

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Imagem: iStock

O setor moveleiro em 2025 se encontra em um cenário de intensas transformações. Impulsionadas pelo avanço tecnológico e por mudanças significativas no comportamento do consumidor, as empresas do ramo precisam repensar seus modelos comerciais para manter a competitividade. 

 

Neste contexto, identificar quais formatos de venda têm maior potencial é um passo essencial para lojistas, fabricantes e empreendedores que desejam prosperar.

 

A jornada de compra do consumidor atual é cada vez mais digital. Mesmo quando a decisão final acontece em um ponto de venda físico, a pesquisa, comparação de preços e avaliação de produtos costuma ocorrer online. 

 

Portanto, a presença digital deixou de ser um diferencial para se tornar um requisito básico. Ainda, isso impacta diretamente a forma como os móveis são ofertados, exigindo das empresas do setor uma atuação multicanal consistente.

 

Os marketplaces se consolidaram como plataformas fundamentais para a comercialização de móveis. Com estrutura logística robusta e visibilidade nacional, esses canais oferecem vantagens como ampliação do alcance e redução de custos com estrutura própria. No entanto, a concorrência nesses espaços é acirrada e exige dos vendedores uma política de preços competitiva, excelência no atendimento e capacidade de entrega eficiente.

 

Já as lojas físicas passaram por uma reformulação de papel. Mais do que locais de compra, são hoje espaços de experiência. Os consumidores buscam testar os móveis, compreender seus materiais e conferir de perto a ergonomia. Por isso, o showroom se tornou um ambiente estratégico, que precisa proporcionar atendimento acolhedor, complementando a jornada iniciada no digital.

 

A venda direta por e-commerce próprio também se fortaleceu. Marcas que investiram em seus sites, com descrições detalhadas, visualizações em 3D e canais de atendimento personalizados, conseguiram fidelizar clientes e aumentar margens ao evitar intermediários. Entretanto, esse canal exige investimento constante em tecnologia, segurança de dados e logística de entrega e devolução, além de estratégias robustas de marketing digital.

 

Ainda, o crescimento da personalização no consumo também trouxe impacto nos modelos comerciais. O cliente busca cada vez mais móveis sob medida ou com possibilidades de customização. Isso exigiu que parte da indústria se aproximasse do consumidor final, reduzindo a intermediação e investindo em soluções sob demanda, muitas vezes com a ajuda de inteligência artificial para simular ambientes e variações de produtos.

 

leia: Estratégias de pós-vendas aumentam a retenção de clientes em 42%

 

Principais tipos de venda 

 

Entender quais são os principais tipos de venda no setor moveleiro, como lojas físicas, marketplaces e canais digitais, é essencial para que empresas escolham o modelo que mais se adapta à sua operação e ao perfil dos clientes em 2025. Cada canal possui suas características, e a escolha do formato ideal depende do posicionamento da marca, da estrutura disponível e da região de atuação.

 

Empresas que apostam no chamado modelo omnichannel, no qual o cliente transita entre o físico e o digital com fluidez, têm obtido melhores resultados. Essa abordagem permite, por exemplo, que o consumidor visualize o produto na loja, finalize a compra online e receba o móvel em casa com rastreio em tempo real.

 

A análise de dados de comportamento e preferências também é uma ferramenta essencial para definir os canais mais estratégicos. Com a coleta e interpretação de informações de navegação, histórico de compras e interações em redes sociais, é possível oferecer produtos mais alinhados às expectativas dos clientes, além de campanhas de marketing mais eficazes.

Logo, a adaptação a esses modelos é mais do que uma tendência,  tornou-se uma necessidade competitiva para o setor moveleiro em 2025. As empresas que conseguirem integrar tecnologia, experiência e eficiência logística estarão mais preparadas para enfrentar os desafios do mercado e acompanhar as mudanças no consumo de forma sustentável.

 

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