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A tempestade perfeita de problemas se que se abateu em 2021

Por Gabrielly Zem - 30 de Dezembro 2021
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Se pudéssemos resumir em uma frase o maior aprendizado que 2020 trouxe para os colchoeiros, seria: é preciso estar preparado para riscos imprevisíveis. A chegada do Covid-19 mudou completamente o cenário do setor em poucas semanas. Da noite para o dia os empresários se depararam com matérias-primas cada vez mais escassas e, consequentemente, preços cada vez mais altos. Eram fábricas de insumos pausando suas produções, altas frequentes no valor dos fretes internacionais (especialmente no transporte de produtos oriundos da China), alta do dólar impactando diretamente no preço de commodities, além do aumento da demanda de materiais como o TNT, essencial na produção de máscaras. E quem pensou que tudo isso ficaria em 2020, se enganou.

O ano de 2020 se encerrou com o TDI acumulando um aumento de 80% e o Poliol na sequência com 40%. Além disso, os molejos também estavam com os preços nas alturas, somando 35% de aumento. E o TNT, que seguia em alta demanda, já acumulava 130% de aumento.

Depois de meses tão conturbados, a esperança dos empresários colchoeiros era que 2021 reconfigurasse esse cenário e trouxesse números positivos para suas empresas. No entanto, não foi o que aconteceu.

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O ano começou com uma notícia parcialmente boa: o preço do TDI na China havia recuado 24% entre setembro de 2020 e janeiro de 2021. No entanto, os preços do frete internacional mais que quintuplicaram. Soma-se a essa dramática situação o aumento do dólar e o custo do Poliol que também se encontravam muito acima da média.

Em fevereiro, o aumento da vez foi o do fio de aço, registrando uma alta de 40%, que resultou num reajuste de 25% em todos os molejos. Além disso, no caso das molas ensacadas, o aumento de mais 25% no preço do TNT, que aconteceu no mesmo mês, adicionou um custo mais significativo desta matéria-prima, impactando em cerca de...leia mais.

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