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Amazon polemiza ao advertir empregados ativistas ambientais

Por Natalia Concentino - 07 de Janeiro 2020
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Amazon polemiza ao advertir empregados ativistas ambientais

Funcionários da Amazon.com, que exigiram publicamente ações mais agressivas da empresa para combater mudanças climáticas, foram informados de que violaram a política da empresa de comércio eletrônico, e a companhia disse que mais infrações podem terminar em demissões, segundo um grupo ativista dos funcionários.

Os avisos por violações de uma política da empresa de falar com a mídia podem ser vistos como um exemplo de retaliação corporativa pelo ativismo climático dos funcionários, disse um analista de negócios – mas um especialista em relações públicas disse que essas restrições são uma política corporativa comum.

Uma porta-voz da Amazon afirmou que as regras da empresa, que exigem aprovação prévia dos funcionários que desejam falar publicamente sobre a empresa para a mídia, não são novas e são similares às de outras grandes companhias.

Um representante do grupo Amazon Employees for Climate Justice disse à Thomson Reuters Foundation que quatro de seus líderes haviam tido reuniões confidenciais com as divisões jurídica e de recursos humanos da gigante online em novembro.

As reuniões ocorreram na sequência de protestos climáticos globais recordes em setembro, que viram milhões de pessoas em mais de 160 países saírem às ruas.

Mais de 3 mil trabalhadores de tecnologia no bairro de South Lake Union em Seattle – sede da Amazon.com e dos principais escritórios de satélite do Google, Facebook e Microsoft – se uniram para protestar contra o apoio que seus empregadores fornecem às empresas de combustíveis fósseis.

Na véspera da greve climática, a Amazon prometeu tornar suas operações neutras em carbono até 2040. Mas alguns funcionários disseram que a empresa deveria ir ainda mais longe e reduzir os serviços de computação na web e em nuvem que presta às empresas de petróleo e gás.

(Com informações da Exame)

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