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Brasileiros buscam conforto com reformas de até R$ 5 mil

Revisado Natalia Concentino - 27 de Outubro 2022
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Segundo pesquisa, 44% dos entrevistados decidiram reformar seus imóveis apenas para deixar seus lares mais confortáveis

Aumentar o conforto e tornar o ambiente mais agradável são os principais motivos que levam o brasileiro a começar uma reforma. Segundo a pesquisa feita pela Obramax com clientes, mestres de obras e engenheiros de São Paulo e Rio de Janeiro, 44% dos entrevistados decidiram reformar seus imóveis apenas para deixar seus lares mais confortáveis.

 

Em seguida, estão mudanças na decoração (23,1%) e ampliação do espaço (11%). Reformas pequenas lideram a lista, com 36%. Ampliações e repaginações de cômodo estão logo em seguida, responsáveis, respectivamente, por 17% e 16%. Em seguida estão pinturas (12%), demolições (9%) e reformas estruturais (5%).

 

O estudo mostrou que a maioria dos brasileiros investe entre R$ 1.000 e R$ 5.000 nesse tipo de obra, mas os valores podem alcançar até R$ 50.000. Os cômodos mais frequentados da casa são os mais reformados: 20% dos entrevistados investem em reformas na sala e na cozinha. A integração entre os dois cômodos, inclusive, é uma tendência, pois cria a sensação de amplitude que valoriza o imóvel.

 

Outros 12% preferem investir na reforma do banheiro e apenas 7,3% na reforma dos quartos. Isso mostra que as pessoas tendem a priorizar a reforma de espaços mais utilizados para recepcionar as visitas e para compartilhar momentos com a família, como a sala e a cozinha.

 

Segundo o estudo, 73% das vendas do segmento são de materiais de construção para a realização de reformas caseiras. Já os outros 23% dos clientes procuram insumos mais pesados, usados nas etapas estruturais da obra.

 

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Casas são os imóveis mais reformados

 

Ao avaliar os tipos de imóveis que mais recebem reformas no País, as casas são dominantes, com 65%, seguidas pelos apartamentos, com 31%. Galpões, salas comerciais e escritórios possuem menor representatividade, com 4%.

 

A confiança foi apontada como o principal fator na escolha de um profissional de construção, com 59%. Em seguida está a negociação de valores para realização da obra, lembrada por 46%.

 

O cumprimento de prazos (36%), a qualidade (22%) e os custos (16%) são as principais preocupações de quem vai realizar uma obra. O estudo aponta ainda que 60,6% das obras são feitas sem a criação de um contrato formal com o profissional. Inclusive, 20,5% dos clientes desconhecem essa possibilidade e, por isso, não formalizam o serviço no papel. Ou seja: 40,2% do público não o faz por preferência pessoal.

 

(Com informações Mercado&Consumo)

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