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Copel pede recuperação judicial com dívida de R$ 40 milhões

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A fabricante e revendedora de colchões Copel entrou na terça-feira (30) com pedido de recuperação judicial para a reorganização de dívidas de cerca de R$ 40 milhões, informou a própria empresa.

O pedido foi feito para que a Copel possa sair de uma crise iniciada em 2014 "com o menor número possível de demissões, e para que as operações de suas 46 lojas possam se manter ativas até que o trabalho de reorganização do negócio seja concluído", afirmou o advogado e porta-voz da rede, Kleber Bissolatti, em comunicado à imprensa.

Fundada em 1965, a Copel afirma ser pioneira na venda e fabricação de colchões de espuma no Brasil. A empresa tem faturamento anual de mais de R$ 100 milhões e cerca de 320 funcionários.

"Chegamos a um ponto em que, mesmo tendo um Ebitda positivo, não conseguimos sair da crise iniciada cinco anos atrás. Nosso mercado teve uma retração de mais de 10 por cento entre 2014 e 2015. Em 2017, ainda sofremos com a alta de 25 por cento no preço do TDI", afirmou Bissolatti, referindo-se à principal matéria-prima para fabricação de espumas.

O mercado de colchões no Brasil, segundo o Mapa do Mercado, do Intelligence Group, vai  movimentar mais de R$ 10 bilhões este ano o que é considerado pela Copel um fator positivo para acreditar que pode sair da crise com a Recuperação Judicial proposta.

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