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Aumenta a preferência por lojas físicas

Por Jeniffer Oliveira - 04 de Abril 2018
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Segundo a pesquisa Global Consumer Insights 2018, da consultoria PwC, a preferência pelas lojas físicas voltou a crescer no último ano. Os dados, divulgados na última terça-feira (03), mostram a primeira reação das vendas em lojas físicas desde 2013, quando 70% dos entrevistados afirmaram realizar compras presencialmente.

 

Ao longo dos anos, esse comportamento foi perdendo força. Em 2017, o canal foi citado por 55% dos consumidores. No entanto, no início deste ano, as lojas físicas tiveram 61% de preferência dos brasileiros.

 

Para Ricardo Neves, sócio da PwC e especialista em varejo e consumo, o crescimento se deve à mudança no perfil de algumas lojas, que passaram a dar mais atenção à experiência do consumidor dentro do ponto de venda.

 

Entre os entrevistados brasileiros, 64% estão satisfeitos com a capacidade de percorrer os corredores de forma rápida e conveniente. Outros 62% apontam encontrar vendedores com nível profundo de conhecimento.

 

De acordo com o levantamento da PwC, o uso de smartphones na hora da compra também avança agressivamente. Em 2013, apenas 15% citavam a modalidade. No ano passado, o número subiu para 31%, e neste ano já representa 41% dos entrevistados.

 

Na hora de escolher onde realizar suas compras, confiança e conveniência aparecem como os principais atributos de uma varejista, além do preço ofertado. Citada por 17% dos entrevistados, a preferência do brasileiro por uma marca de confiança está acima da média global de 14%. Já a preocupação com localização acompanha a média global (14%).

 

Segurança digital

 

Quando questionados sobre o que fazem para diminuir o risco pessoal de fraude de segurança on-line, os brasileiros se mostram menos preocupados que a média global, em relação aos pagamentos feitos por um dispositivo móvel. Globalmente, a preocupação atinge 60% dos entrevistados.

 

De acordo com a pesquisa, no Brasil, 57% não se importam com o monitoramento de padrões e históricos de compras, desde que o resultado seja a oferta de produtos e serviços personalizado. A maioria dos entrevistados diz não se preocupar muito com o uso de dados e localização para ofertas personalizadas via dispositivos móveis.

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