Divisão Madeira da Dexco cresce 16% no 2º trimestre de 2025

A Dexco, maior casa de marcas do Brasil para materiais de construção, reforma e decoração, detentora das marcas Deca, Portinari, Hydra, Duratex, Castelatto, Ceusa e Durafloor, encerrou o segundo trimestre de 2025 com um desempenho positivo, marcado pelo avanço da eficiência operacional e crescimento de rentabilidade. O EBITDA Ajustado e Recorrente foi de R$ 443 milhões no período. Considerando a participação na LD Celulose, o montante chega a R$ 702 milhões, um crescimento de 25% em relação ao 2T24. A Receita Líquida totalizou R$ 2,1 bilhões, alta de 6% em comparação com o mesmo período de 2024, enquanto o Lucro Líquido Recorrente, já incluindo a LD Celulose, foi de R$ 30 milhões.

 

“Encerramos o segundo trimestre com uma performance resiliente, impulsionada pelo excelente desempenho da Divisão Madeira e pela crescente contribuição da nossa operação de Celulose Solúvel. A evolução do EBITDA em comparação ao ano de 2024 reflete os ganhos de eficiência, rentabilidade e melhoria de mix de produtos”, explica Raul Guaragna, CEO da Dexco. “Entregamos resultados consistentes, focados no nosso compromisso de longo prazo com a geração de valor.”

 

A Divisão Madeira, com as marcas Duratex e Durafloor, teve mais um período de sólido desempenho. O EBITDA Ajustado e Recorrente atingiu R$ 428 milhões, alta de 34% em relação ao 2T24, impulsionado pela demanda aquecida de painéis de madeira, especialmente MDP, e pela realização de negócios florestais no trimestre. A Receita Líquida da divisão somou R$ 1,4 bilhão no segundo trimestre, o que representa um crescimento de aproximadamente 16% na comparação anual.

 

"O resultado da Divisão Madeira demonstra nossa disciplina na gestão de ativos. O forte desempenho reflete nossa liderança no mercado de painéis e a capacidade de responder com eficiência à demanda aquecida, tanto do varejo quanto da indústria moveleira", diz Guaragna.

 

A operação de Celulose Solúvel manteve um ótimo desempenho, com EBITDA Recorrente de R$ 529 milhões — crescimento de 41% na comparação anual – considerando 100% da operação, reflexo dos ganhos de eficiência, manutenção dos níveis de produtividade e qualidade de entrega. A operação funcionou em plena capacidade ao longo do semestre, contribuindo para o aumento do Lucro Líquido consolidado.

 

Dentro da Divisão de Acabamentos para Construção, a unidade de Metais e Louças — com as marcas Deca e Hydra —, encerrou o trimestre com EBITDA Ajustado e Recorrente de R$ 9 milhões. O resultado reflete um cenário de estabilização dos resultados, com avanço de 6% se comparado ao primeiro trimestre do ano, mas ainda impactado, principalmente, por custos de insumos.

 

“A unidade de Metais e Louças vem colhendo os frutos das ações estruturantes que temos implementado. Continuamos em um cenário desafiador e a divisão manteve um resultado positivo no segundo trimestre, o que consideramos um avanço importante para a consolidação do negócio”, afirma Francisco Semeraro, CFO da Dexco.

 

Já a unidade de Revestimentos, que reúne as marcas Ceusa, Portinari e Castelatto, registrou EBITDA Ajustado e Recorrente positivo de R$ 6 milhões no trimestre, representando uma melhora de margem significativa na comparação trimestral e mantendo os resultados em linha com a comparação anual.

 

“O desempenho do trimestre foi sustentado por ganhos de eficiência operacional e controle de custos. O setor de revestimentos cerâmicos ainda apresenta desafios importantes, com um alto nível de competição e estoques, mas temos trabalhado para tornar nossa operação cada vez mais eficiente e com um portfólio diferenciado”, completa o CFO.

 

 

Gestão estratégica e investimentos

 

A Dexco fechou o 2T25 com alavancagem de 3,39x, nível compatível com a reta final do ciclo de investimentos 2021–2025 e leve redução em relação ao 1T25. No trimestre, foram destinados R$ 205 milhões ao Capex Sustaining, com foco na manutenção, modernização fabril e sustentação do negócio, incluindo a operação florestal.

 

“A recomposição e a expansão dos ativos florestais são estratégicos para manter nosso diferencial competitivo e abrir caminho para novas oportunidades no futuro”, afirma Francisco Semeraro. “Com o atual ciclo de investimentos próximo do fim, nosso foco se intensifica nas iniciativas que contribuem para a redução da alavancagem e a geração de valor sustentável”, diz o CFO. “O ambiente econômico demanda ainda mais disciplina na gestão do capital e na alocação de recursos, algo que temos feito com rigor.”

 

Com cerca de 73% da dívida concentrada no longo prazo, a Dexco segue com sua estratégia de liability management em patamar saudável, assegurando solidez à estrutura de capital e maior previsibilidade para decisões estratégicas.