Entidades do setor se manifestam sobre o tarifaço de Trump
Nesta quinta-feira, pela manhã, a Abicol – Associação Brasileira da Indústria de Colchões, emitiu nota assinada pelo seu presidente, Luciano Raduan Dias, (veja íntegra da nota ao final) afirmando que “embora ainda seja cedo para mensurar todos os efeitos no setor colchoeiro nacional, é importante destacar que medidas desse tipo podem alterar o equilíbrio do comércio internacional, encarecer insumos e provocar dificuldades no abastecimento, especialmente em cadeias que dependem de componentes importados”.

Para o presidente da Abicol, “existe o risco de elevação de custos de produção e, em casos mais críticos, de redução da oferta de determinados produtos no mercado. Por isso, reforçamos a importância de que as empresas do setor, fabricantes, distribuidores e lojistas, intensifiquem seu planejamento, com atenção à gestão de compras, estoques e fornecedores, sempre dentro de suas possibilidades e estratégias individuais”.
Luciano conclui com um alerta: “Momentos de instabilidade exigem prudência. Avaliar com antecedência possíveis impactos logísticos e operacionais pode ser decisivo para garantir continuidade e eficiência produtiva”.
Abimóvel defende negociação
No início da tarde o presidente da Abimóvel – Irineu Munhoz, liberou Nota Oficial da entidade em que defende a abertura de canais institucionais de negociação entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos, com o objetivo de buscar alternativas que preservem o fluxo de comércio e evitem prejuízos desproporcionais às indústrias brasileiras. “A manutenção de relações comerciais equilibradas, baseadas na previsibilidade, na estabilidade regulatória e no respeito mútuo, é essencial para a sustentabilidade dos mercados e das parcerias internacionais de longo prazo”, destaca.

Na Nota (veja a íntegra abaixo), o presidente da Abimóvel chama atenção para o fato de que a elevação expressiva, unilateral e repentina da tarifa — que leva o Brasil do piso (10%) ao teto (50%) do atual pacote de reestruturação tarifária imposto pelo governo americano — não apenas encarece e compromete a competitividade dos produtos brasileiros no mercado dos EUA, como também afeta contratos e relações comerciais já estabelecidas, impactando uma cadeia produtiva que desempenha papel relevante na geração de investimentos, empregos e renda em diversas regiões do país.
*Por Ari Bruno Lorandi
Diretor da Móveis de Valor






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