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Varejo equilibra estoques

Por Daniela Maccio - 01 de Junho 2017
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Os comerciantes do varejo de São Paulo estão conseguindo equilibrar seus estoques ainda no primeiro semestre do ano. Em maio, o Índice de Estoques (IE) atingiu 105,6 pontos, crescimento de 7% na comparação com abril e 20,8% superior ao registrado em maio de 2016. A evolução do indicador foi motivada pela queda de 4,1 pontos porcentuais (p.p.) no número de empresários que afirmaram estar com estoques acima do ideal na comparação com abril e -7,8 p.p. no contraponto anual, conforme informações da FecomercioSP.

 

Em maio, cerca de 32% dos empresários afirmaram estar com os estoques acima do adequado, a menor proporção desde julho de 2015,e 15,1% abaixo do que consideram ideal. A parcela de empresários que consideram seus estoques adequados atingiu 52,7%, ainda abaixo do histórico de antes de 2015, quando o indicador rondava os 60%.

 

O Índice de Estoques (IE) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) capta a percepção dos comerciantes sobre o volume de mercadorias estocadas nas lojas e varia de zero (inadequação total) a 200 pontos (adequação total). A marca dos 100 pontos é o limite entre inadequação e adequação.

 

Segundo a entidade, os diferenciais caíram, mas ainda assim a proporção de empresários com excesso de produtos nas prateleiras se mantém acima do esperado. Os dados posteriores ao Natal e as promoções do primeiro trimestre, mais a retomada gradativa da atividade não diminuíram os estoques como se esperava. Somente agora, em maio, o quadro começa a caminhar para a normalidade: dados revelam que mais de 60% dos empresários estão com os estoques adequados e menos de 25% têm excesso de mercadoria.

 

A redução dos estoques somente se manterá em um ambiente de crescimento um pouco mais rápido, com forte dose de conservadorismo por parte dos comerciantes no momento em que forem projetar novos pedidos e vendas. Nesse contexto, o acompanhamento deste indicador nos próximos meses é extremamente importante para antecipar a retomada mais vigorosa da produção industrial.

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