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Eucatex elege pela primeira vez duas Cores do Ano para 2026

Revisado Natalia Concentino - 27 de Agosto 2025
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Em um mundo que busca redefinir suas conexões com o passado e vislumbrar novos caminhos, a escolha das cores para os ambientes que habitamos torna-se uma declaração de intenções. Antecipando as tendências e os anseios coletivos, a Tintas Eucatex, pela primeira vez, indica uma dupla de cores para representar o ano de 2026: Porcelana (2709E) & Terra Rica (2896E). Juntas, elas simbolizam o equilíbrio necessário entre a força da ancestralidade e a flexibilidade da inovação.

 

A seleção foi realizada por meio do estudo multidisciplinar coordenado pela empresa de pesquisa Tendere. Ela propõe uma reflexão sobre o tempo presente, quando a busca por raízes e a necessidade de adaptação caminham lado a lado. De um lado, um tom terroso que evoca pertencimento; do outro, um neutro luminoso que inspira clareza para o porvir, formando uma composição que traduz visualmente a transição para um futuro mais consciente e equilibrado.

 

“Nossa escolha não é sobre apenas duas cores, mas sobre a conversa que elas criam. Enquanto a Terra Rica nos reconecta com nossa essência, com a segurança da terra, a Porcelana abre uma tela em branco para as inovações e as novas formas de viver. Estamos em um momento de transição, e nossos lares e espaços de trabalho precisam refletir essa busca por um equilíbrio entre o que fomos e o que aspiramos ser”, declara Dra. Patrícia Sant’Anna, CVO (Chief Visionary Officer) da Tendere.

 

Alexssandre Nagy, gerente de Trade Marketing e Comunicação da Tintas Eucatex, destaca que a escolha da dupla garante mais versatilidade e opções de combinação. “Levamos as principais tendências regionais e mundiais em forma conceitos e paletas de cores para inspirar e guiar diversas possibilidades de decoração, sempre conectando com nosso propósito de oferecer praticidade e eficiência para o bem-estar das pessoas, inovação e a preservação do meio ambiente”, afirma.

 

Inspiração

 

A Terra Rica emerge como uma afirmação de força e pertencimento. Inspirado nos solos férteis e na ancestralidade cultural, esse tom terroso evoca resistência, conexão com a terra e a necessidade de enraizamento. Sua profundidade visual aquece os espaços e carrega a atemporalidade dos materiais naturais, criando uma atmosfera intimista e sofisticada, alinhada a conceitos como a arquitetura biofílica e práticas regenerativas.

 

Em contraponto, a Porcelana apresenta um tom neutro de luminosidade delicada, que remete à pureza, ao minimalismo e à sofisticação. Assim como o material que lhe dá nome, a cor expressa a dualidade entre delicadeza e resistência, refletindo a necessidade contemporânea de equilíbrio. Em tempos de reconfiguração social e ambiental, é uma base flexível, capaz de criar espaços que inspiram tranquilidade e clareza mental.

 

“A escolha da dupla não é meramente estética, mas conceitual: a junção de solidez e o pertencimento com o olhar para o novo e a maleabilidade diante das transformações. Enquanto o tom quente aquece e traz aconchego, o tom claro amplia e equilibra. É um convite para construir ambientes que sejam, ao mesmo tempo, um porto seguro e uma plataforma para o futuro”, completa Sant’Anna.

 

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Tendências de moradia

 

O estudo também apontou 10 tendências incontornáveis do modo de morar para 2026. O item Casas Inteligentes e Automatizadas foi o primeiro a ser destacado e ainda puxou o terceiro, que é a necessidade de residências conectadas. Construções Sustentáveis e Autossuficientes apareceram na segunda posição.

 

Os tópicos 4 e 5 abordaram, respectivamente, coliving e habitações compactas. Essas tendências são uma resposta ao adensamento urbano e ao alto custo de vida nas grandes cidades, o futuro da moradia aponta para uma forte tendência de espaços compartilhados e compactos. O primeiro, conta com projetos arquitetônicos focados em áreas comuns que incentivam a convivência e o compartilhamento de recursos, já o segundo apresenta soluções flexíveis e acessíveis, otimizando o uso do solo e oferecendo uma alternativa eficiente para a vida urbana.

 

Também foram citados Bioarquitetura e integração com a natureza; Residências virtuais e experiências imersivas; Mobilidade urbana e transportes integrados; Saúde e bem-estar incorporados nas habitações; e Cibersegurança residencial.

 

Tendências criativas

 

Separadas em quatro macro gostos encontrados em todo o hemisfério sul (Pop Tropical, Latino Urbano, Karioka e Sofisticado), as tendências analisam desde o comportamento (do consumidor) até a tendência criativa e aos cenários do presente e do futuro.

 

Terra Rica e Porcelana na paleta de combinações para a tendência “Vivência na exuberância tropical”

 

No primeiro grupo, a tendência é “Vivência na exuberância tropical”. Essa tendência remete à diversidade de povos originários e da cultura afrodiaspórica e quilombola e colocam a sustentabilidade como base de um mundo multissensorial e com personalidade estética fusion (tradições nativas e estilos contemporâneos).

 

Terra Rica e Porcelana na paleta de combinações para a tendência “Jornadas imersivas”

 

“Jornadas imersivas” foi o destaque do Latino Urbano. O desejo de ser minimal e o gosto por mobiliário funcional, comuns em grandes cidades, se unem com a tecnologia para criar experiências imersivas, abrindo-se para novas possibilidades sensíveis.

 

Terra Rica e Porcelana na paleta de combinações para a tendência “Laços Naturais”

 

Já a delicada e frágil conexão entre a humanidade e a natureza inspirou o “Laços Naturais”, da Karioka. Nela, fica evidente o gosto por jardins tropicais planejados, o mundo natural como inspiração para arte e os laços sensíveis que unem os seres vivos ao planeta.

 

Terra Rica e Porcelana na paleta de combinações para a tendência “Casa-Cubo-Galera”

 

Por fim, a “Casa-Cubo-Galera” é a tendência do grupo Sofisticado, mesclando arte contemporânea e referências multiculturais. O ambiente tenta traduzir a jornada do mundo: contatos, convívios e descobertas culturais, trazendo desafios de estéticas que sempre estiveram no mundo, mas que eram subestimadas e, agora, ganham protagonismo.

 

Sobrevivência é palavra-chave

 

O levantamento também colocou sobrevivência como a palavra-chave para o ano de 2026. O estudo afirma que será preciso sobreviver à mudança climática, aos conflitos bélicos, às crises econômicas, a graves problemas sociais e prováveis novas pandemias.

 

Contudo, também destaca que nem tudo é apocalíptico. A tecnologia continuará sendo uma força motriz de mudanças positivas, trazendo possíveis avanços em Inteligência Artificial e inovação e no uso de energias renováveis. Além disso, nota-se uma maior adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis e o fortalecimento da energia circular. Inclusão social e diversidade também são questões em alta para 2026.

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