IA também impulsiona produtividade no setor moveleiro
O setor de marcenaria e móveis sob medida está passando por uma transformação impulsionada por novas tecnologias e pela Inteligência Artificial (IA). Segundo o consultor Anderson Rios, que participou do primeiro Encontro da Indústria do Mobiliário da Grande Florianópolis (SIM), sediado na FIESC, a inovação é a chave para a competitividade.
"Quem se abre para a inovação consegue reduzir desperdícios, aumentar a produtividade e entregar produtos com mais qualidade", frisou Rios, que acumula 18 anos de experiência e já apoiou mais de 300 marcenarias no Brasil e no exterior.
Desafios e o Legado da Inovação
Anderson Rios destacou que um dos principais desafios do setor é a qualificação e atração de talentos, alertando sobre a dificuldade em reter profissionais que optam pelo "falso" empreendedorismo digital em busca de promessas de renda fácil.
Já Rudimar Stedile, da Bontempo, compartilhou a trajetória de quase 40 anos de seu negócio familiar. Ele ressaltou que a força para inovar e reposicionar a marca nasceu justamente em períodos de crise.
"A diferenciação está em transformar esse legado [a paixão pela madeira] em design, tecnologia e experiências únicas para o consumidor. É esse movimento que mantém a indústria moveleira brasileira relevante e competitiva", destacou Stedile.
O Papel do Associativismo
O evento também reforçou a importância do associativismo para o setor. O presidente da FIESC, Gilberto Seleme, enalteceu o encontro, lembrando que a Federação nasceu da união de sindicatos industriais.
O presidente do Sindicato (SIM), Bruno Pauli, destacou que reunir concorrentes com uma causa comum é fundamental para a troca de experiências e para discutir questões urgentes, como o "tarifaço" que afeta o segmento.
O encontro marcou a posse da nova diretoria do SIM, liderada por Pauli, e contou com a participação do economista-chefe da FIESC, Pablo Bittencourt, para discutir as perspectivas para o setor na Grande Florianópolis.




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