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Live discute mercado de colchões agora e no pós-pandemia

Por Natalia Concentino - 06 de Agosto 2021
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Na tarde desta quinta-feira (05), Ari Bruno Lorandi, CEO do Intelligence Group, conduziu uma entrevista com Rogério Soares Coelho, presidente da Abicol (Associação Brasileira da Indústria de Colchões), a respeito do mercado atual e do pós-pandemia. A live foi transmitida pelo canal da Móveis de Valor no YouTube e está disponível para ser assistida neste link: https://www.youtube.com/watch?v=3Lgd7w_qO9c&t=79s

Entre os assuntos abordados estão as “novas variantes” do mercado de colchões, que envolvem a presença de produtos importados, vigilância e fiscalização do Inmetro, e a volta ao mercado dos chamados “colchões milagrosos”. Rogério Coelho observou a questão ética por trás desses produtos e o apoio da Abicol em relação à fiscalização feita pelo órgão nacional e os Institutos de Pesos e Medidas (IPEM) de cada estado.

Em relação ao pós-pandemia, Rogério se manteve firme em relação ao que já havia dito em meados de 2020. Para ele, os lojistas precisam reaprender a vender colchões. Ele afirma que o consumidor possui muito mais informações sobre os produtos e está mais exigente, e o vendedor precisa estar apto para atendê-lo, esclarecendo suas dúvidas.

Obviamente, os constantes reajustes de preços das matérias-primas e insumos, além do repasse desse reajuste ao varejo, foram discutidos durante a live. Considerando a importância que o consumidor está dando para os colchões, os preços praticados no mercado atualmente foram considerados muito baixos.

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O presidente da Abicol também aproveitou para destacar as futuras ações da entidade, citando os três principais programas: Programa de Acompanhamento de Mercado, Programa de Qualificação de Fornecedores e Programa para Desenvolvimento da Política Nacional de Atendimento ao Consumidor por meio de rede de assistência técnica.

Lorandi informou que o último levantamento realizado pela Móveis de Valor sobre a produção de colchões no País, de 2019, mostra que o volume atingia 24 milhões de unidades, suficientes para substituir toda a demanda apontada acima em menos de sete anos de uso. E chegamos a 174,1 milhões de leitos. considerando pessoas solteiras e casadas, leitos de hospedagem, hospitalares e até do sistema prisional... “Então, este é o tamanho do nosso mercado para colchões, e as indústrias deveriam considerar isso no momento de estabelecer metas de produção, afinal oferta e procura é uma importante lei de mercado para que se consiga preço justo”, defendeu o diretor da Móveis de Valor.

 

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