IMG-LOGO

Mãe é indenizada após atraso na entrega de móveis para bebê

Por Natalia Concentino - 13 de Maio 2021
bebe_berco.png

Uma dentista da cidade de Capixaba, no interior do Acre, vai ser indenizada em R$ 15 mil pelo atraso na entrega dos móveis comprados para o quarto do filho. A data de entrega do pedido era para setembro de 2020, mas o material foi entregue apenas no mês de novembro, um mês após o nascimento do bebê.

A decisão é da Vara Única de Capixaba e ainda cabe recurso. A Justiça condenou tanto a empresa responsável pela fabricação dos móveis como a loja que vendeu os produtos. A reportagem entrou em contato com o advogado da empresa responsável pelos móveis citado no processo pedindo um posicionamento.

O G1 entrou em contato com as Lojas Americanas e aguarda retorno.

A advogada da dentista, Jéssica Szilagyi de Lima, explicou que a mulher fez o pedido de um berço, guarda-roupa e uma cômoda no site de uma loja em julho de 2020. Com o parto marcado para outubro, a dentista esperava receber a encomenda em setembro e deixar tudo arrumado para quando o bebê chegasse.

"Era a primeira gestação dela, estava toda entusiasmada para arrumar o quarto do bebê, viu a promoção e fez a aquisição do produto, que tinha data de entrega antes do nascimento do filho. Dava tempo de o neném nascer, entretanto, ela tentou conseguir o código de rastreio, mas não conseguia as informações", relatou.

Preocupada, a mulher tirou prints e registrou as conversas e contatos que fez com a empresa responsável pelo pedido. Em um dos contatos, a empresa afirmou que os móveis ainda seriam ser fabricados.

A advogada Jéssica explicou que entrou na Justiça com um tutela de urgência para garantir a imediata entrega dos móveis. "Entremos com a uma liminar e, posteriormente, foi deferida porque tinha passado a data de entrega quando o pedido chegou. No site constava que o produto já tinha sido entregue, entramos com a liminar para mostrar que não tinha sido entregue e ela tinha tentado contato com a empresa", pontuou.

leia: ALTA DO E-COMMERCE NÃO IMPEDE PERDA DE R$ 24 BILHÕES NO VAREJO

Prejuízos

Além dos aborrecimentos, a dentista precisou comprar um berço às pressas quando o filho nasceu. Já as roupas da criança eram colocadas em caixa de papelão por não ter uma cômoda.

"Ela passou por constrangimentos. Teve que comprar um berço improvisado para colocar o bebê porque, até então, os produtos não tinham chegado", concluiu.

(Com informações do G1)

Comentários