Móveis e eletros respondem por quedas no varejo de Minas Gerais
O varejo mineiro apresentou retração em junho e julho de 2025, com queda de 1,6% em junho e 0,8% em julho, na comparação com os mesmos meses de 2024.
Essa queda foi impulsionada principalmente pelo segmento de bens duráveis — como eletrodomésticos, móveis, automóveis, imóveis e eletrônicos — setores especialmente sensíveis à renda e ao acesso ao crédito.
Os consumidores enfrentam taxas de juros elevadas e alto endividamento, o que pressiona a capacidade de compra dessas famílias.
Segundo o economista Guilherme Freitas (Stone), esse resultado faz parte da desaceleração mais ampla da economia brasileira. Em contraste, segmentos essenciais como supermercados e farmácias mostram maior resiliência.
Apesar da contração anual, houve uma recuperação mensal em julho, com o varejo crescendo 0,3% em relação a junho.
Ainda assim, a tendência oscilante entre meses positivos e negativos reforça que o cenário segue desafiante, dependendo da evolução da renda e das condições de crédito para uma eventual retomada.




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