Móvel permanece abaixo do índice geral
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) variou 0,64% em julho, redução de 0,47 ponto percentual (p.p.) em relação à taxa de junho (1,11%). Essa foi a maior taxa para um mês de julho desde 2004 (0,93%). A variação acumulada no ano ficou em 3,00%. No acumulado dos últimos doze meses, o índice acelerou para 4,53%, acima dos 3,68% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Já em julho de 2017, a taxa foi -0,18%.
O IPCA-15 de mobiliário manteve sua trajetória de permanecer bem abaixo do índice geral. Em julho a elevação foi de apenas 0,15%, embora com pico de 1,36% no Distrito Federal. Entretanto, das 11 capitais pesquisadas, em quatro foi registrada deflação, sendo que a maior queda ocorreu em Goiânia, com -1,17%.
Por segmento, apenas colchão registrou recuo (-0,15%), contrariando a trajetória de alta que vinha se sustentando há meses. A maior elevação ocorreu em móvel infantil (0,62%), também contrariando a tendência de baixa histórica.
De janeiro a julho, enquanto o IPCA-15 registrou alta de 3,00%, mobiliário se contentou com apenas 0,85%, mostrando mais uma vez dificuldades de repasse de preços ao consumidor. Porém, Salvador foi exceção à regra, com elevação de 4,45% no período. Por outro lado, este ano os preços de mobiliário em São Paulo estão 1,97% menores do que no mesmo período do ano passado. Nos sete primeiros meses, a maior alta ficou com colchão (2,14%) e a maior queda com móvel infantil (-2,70%).
No acumulado de 12 meses, para um IPCA-15 de 4,53%, mobiliário registra elevação de apenas 0,97%. Mas, em Curitiba o índice alcança 3,57%, enquanto em outras três capitais (Rio de Janeiro, Distrito Federal e Belém) os índices são negativos. A maior alta continua com o segmento de colchão (6,40%) e a maior queda em móvel para copa e cozinha, com -1,98% no período.
(Veja abaixo o quadro completo do IPCA-15 de julho, medido pelo IBGE):
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