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Natal pode movimentar R$ 53,5 bilhões

Por Jeniffer Oliveira - 14 de Novembro 2018
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A tradição de ir às compras na época do Natal está garantida. A data ainda é a mais importante em termos de consumo e deve injetar cerca de R$ 53,5 bilhões na economia, revela a pesquisa realizada em todas as capitais brasileiras pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). As projeções permanecem praticamente no mesmo patamar da data do ano passado, quando foram movimentados R$ 51,2 bilhões. Espera-se que mais de 110,1 milhões de consumidores comprem um presente neste Natal.

 

De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a internet vem se consolidando como um importante canal de vendas no País. “Cada vez mais, os consumidores usam a rede para compras, principalmente pela comodidade e praticidade, além da possibilidade de comparar preços e encontrar uma diversidade de produtos disponíveis”, comenta Kawauti. O superintendente de finanças do SPC Brasil, Flávio Borges, segue na mesma linha de pensamento, afirmando o consumidor está sensível aos preços e que o varejo deve ficar mais atento a isso, implementando operações de venda na internet ou colocando os produtos em um marketplace, pois segundo ele, o consumidor confia nos grandes varejistas brasileiros.

 

Em termos percentuais, 72% dos brasileiros planejam comprar presentes para terceiros, número que chega a 83% nas classes A e B. Dos ouvidos, só 9% não vão presentear, sendo que 26% deles tomaram essa decisão porque não gostam ou não possuem o hábito, 23% por estarem desempregados e 17% por não ter dinheiro. Outros 9% ainda não se decidiram. Em média, os consumidores ouvidos devem comprar de quatro e cinco presentes, cada um com ticket médio de R$ 116. No caso dos homens, o valor sobe para R$ 136. Na comparação com 2017, o número dos que devem gastar entre R$ 101 e R$ 200 passou de 10% para 16%.

 

Dos consumidores ouvidos, 56%, disseram que os presentes estão mais caros este ano ante 2017 e 85% vão pesquisar os preços antes de efetuar a compra, com a internet como a maior aliada de 67%. Lojas de rua e de shopping são os destinos de quem pretende comparar preços, com 49% e 47% das menções respectivamente. As lojas de departamento dividem a preferência dos consumidores (42%) com as lojas online (40%), sendo que 75% desses consumidores virtuais farão, pelo menos, metade de suas compras neste canal. Os sites das grandes redes varejistas nacionais são os preferidos (75%).

 

No quesito pagamento, 57% dos entrevistados vão optar em fazê-lo à vista, percentual que sobe para 61% nas classes D, D e E; 40% vão utilizar alguma modalidade de credito e 26% vão recorrer ao cartão de crédito parcelado. As roupas continuam os itens mais vendidos no Natal, seguidos por calçados, perfumes ou outros cosméticos. No segmento de eletroeletrônicos, o celular/smartphone fica com 12% das intenções; jogos e videogames, 9%; Tvs, DVDs, câmera digital, som, 6%; eletrodomésticos e eletro portáteis; 6%, tablets, 6%; notebooks e computadores, 2%, como mostra o quadro abaixo. Como se vê, móveis não faz parte da lista de presentes de Natal.

 

 

(Com informações da Eletrolar News)

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