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Preços de móveis na loja fecham junho em queda

Por Jeniffer Oliveira - 10 de Agosto 2018
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Em junho de 2018, o volume de vendas do comércio varejista nacional variou -0,3% frente a maio, na série com ajuste sazonal, segundo resultado negativo consecutivo, acumulando perda de 1,5% nesse período. Com isso, a média móvel trimestral ficou próxima à estabilidade, mas manteve sinal negativo (-0,1%).

 

Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista cresceu 1,5% em relação a junho de 2017. Foi a 15ª taxa positiva seguida, embora menor que a de maio (2,7%). O volume de vendas do varejo teve índices positivos tanto no fechamento do segundo trimestre de 2018 (1,6%) como para o acumulado no ano (2,9%), frente aos mesmos períodos de 2017. O acumulado em 12 meses passou de 3,7% em maio para 3,6% em junho, sinalizando estabilidade.

 

Os setores que registraram avanço frente a maio de 2018 foram: Móveis e eletrodomésticos (4,6%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,1%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,6%), Tecidos, vestuário e calçados (1,7%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%).

 

O ramo de móveis, depois da forte queda verificada em maio (-13,3%) recuou apenas 0,2%, mantendo a trajetória de queda no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado em 3,2%. Em 12 meses o ramo de móveis registra expansão nas vendas do varejo da ordem de 2,8%.

 

O resultado das vendas de móveis em junho é preocupante, principalmente considerando que eletros registraram alta de 1,0% e tiveram queda de apenas 3,1% em maio ante os 13,3% de móveis. No acumulado do ano o setor de eletros registra alta de 3,5% e nos últimos 12 meses acumula elevação nas vendas na ordem de 8,8%, segundo os dados da pesquisa mensal do volume de vendas do comércio varejista. O único dado positivo para o ramo de móveis em junho foi a alta de 0,5% na comparação com junto do ano passado em receita nominal. Isso mostra uma certa capacidade de ajuste de preços, o que não vem ocorrendo no setor de eletrodomésticos, por exemplo, que na mesma base de comparação registra queda de 0,9%.

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