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Receita do varejo deve crescer menos que inflação até setembro

Revisado Natalia Concentino - 03 de Agosto 2022
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Vendas podem ser prejudicadas pelos juros mais altos e o consequente encarecimento do crédito

A receita das empresas do varejo deve continuar crescendo menos que a inflação pelo menos até setembro, mês que pode marcar um ponto de virada para o setor, segundo o Índice Antecedente de Vendas do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo).

 

Os dados mostram que as empresas associadas ao IDV esperam que as vendas de julho, já descontado o efeito da inflação, caiam 4,6% em relação a igual período do ano passado. Em agosto, a previsão é que esta queda desacelere para 0,3%, e para setembro a previsão é de estabilidade.

 

Segundo o instituto, a redução da taxa de desemprego, as datas comemorativas – como o Dia dos Pais, em agosto – e o aumento no valor do Auxílio Brasil e de medidas de estímulo econômico adotadas pelo governo – como a redução de impostos nos combustíveis – “são fatores que favorecem as expectativas de vendas para o varejo até o final de 2022”.

 

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No entanto, as vendas podem ser prejudicadas pelos juros mais altos e o consequente encarecimento do crédito, o nível ainda elevado de inflação, a desvalorização do real e a instabilidade fiscal e política no Brasil, acrescentou a instituição.

 

Os associados ao IDV incluem grandes empresas varejistas de capital aberto, como Americanas, Carrefour, Pão de Açúcar, Soma, Renner, Magazine Luiza, Marisa, Petz, Raia Drogasil, Via Varejo e Vivara.

 

(Com informações TradeMap)

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