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Relação dos brasileiros com o lar mudou após a pandemia

Por Gabrielly Zem - 27 de Setembro 2021
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A pandemia da COVID-19 e as restrições de circulação impostas em todo o mundo trouxeram mudanças na forma como as pessoas se relacionam com suas casas. O Google, tentando entender o impacto na vida dos brasileiros, realizou um estudo que revelou que a relação das pessoas com o ambiente em que vivem vem se transformando ao longo do tempo.

A pesquisa aponta as novas tendências no consumo de produtos para casa (categoria que conquistou os brasileiros durante o período de isolamento social). De acordo com o Google, a procura por itens como "sofás confortáveis" cresceu 96% e as mesas ou escrivaninhas multifuncionais chegaram a dar um salto de 240%, considerando o período entre abril de 2020 e março de 2021 e o mesmo período do ano anterior.

Itens para a otimização do espaço também ganharam destaque, com buscas por móveis e ambientes pequenos crescendo 60%, móveis e itens de casa dobráveis aumentando 73% e móveis modulares superando 100% de crescimento nesse mesmo período.

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A casa virou lar

Uma pesquisa on-line realizada pelo Google em junho com 1 mil brasileiros aponta que a relação com a casa mudou para 42% dos entrevistados, que passaram a se sentir mais conectados à ela durante a pandemia. Além disso, outros 57% declararam que, mesmo quando a pandemia acabar, a casa seguirá sendo uma prioridade de investimento e que 43% pretendem comprar algum item novo para o imóvel nos próximos 12 meses.

Contudo, essas compras acontecem em um novo contexto de motivações. "A necessidade que os brasileiros sentem em adaptar o lar à rotina pandêmica vem dando lugar à intenção de compra impulsionada pela retomada dos planos que voltam a sair do papel", destaca Fábio Garcia, head de negócios para o segmento de Varejo do Google Brasil. "Um exemplo é que, na nossa pesquisa, identificamos que as compras mais circunstanciais motivadas por uma adaptação da rotina na pandemia caem de 29% para 14%, já as compras relacionadas a uma mudança de imóveis sobem de 15% para 20%."

A sala foi um dos ambientes que mais absorveu as atividades que antes eram feitas em outros locais, se tornando o principal espaço de trabalho, lazer e convívio. E ainda que algumas dessas atividades estejam de volta às ruas, a sala continua um cômodo central. Para 41% dos brasileiros entrevistados na pesquisa, a sala será o principal cômodo a ganhar um item novo nas compras futuras de artigos para a casa.

Além dos móveis e dos itens já citados, a cozinha também foi impactada e as pessoas estão mais interessadas em itens que facilitem a organização e a execução de receitas. Para o quarto, as buscas giram em torno de itens de conforto com alguma funcionalidade, como cama-baú seguem crescendo com alta de 17% e caixas organizadoras e cabides (+12%) considerando o primeiro semestre de 2021 e o mesmo período do ano anterior.

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