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Semana do Brasil atrai mais de 4 mil marcas do varejo

Por Natalia Concentino - 05 de Setembro 2019
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Representantes do setor de varejo apostam em uma nova data de ofertas criada com incentivo do governo federal, a "Semana do Brasil", para dar fôlego às vendas. Os empresários esperam uma oportunidade para desovar estoques e girar o capital diante do fraco desempenho da economia brasileira. Há esperança de que a data entre no calendário anual de vendas, como ocorreu com a Black Friday, feita em novembro.

A campanha, a ser realizada entre os dias 6 e 15, foi impulsionada pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). A instituição aproveitou a ausência de datas comerciais em setembro para mobilizar empresas, entidades e associações. Mais de 4 mil empresas se cadastraram para participar do evento.

Apesar do otimismo, uma parcela dos varejistas teme que a Semana do Brasil fique associada ao governo Bolsonaro - desestimulando parte da população a participar. "Se a Semana do Brasil for relacionada ao governo Bolsonaro, vai ter gente que não vai aderir em função disso. A gente torce para que a campanha não tenha esse carimbo", disse o presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, Mauricio Salvador.

No segmento de shoppings, a previsão é de um aumento de 5% nas vendas no período. "Estamos bem otimistas", disse a diretora de planejamento da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Gabriela Oliveira. Segundo a entidade, 70% dos 563 centros de compras do País vão aderir à campanha.

Shopping centers, empresas de alimentação, imobiliárias, serviços como operadoras de telefonia e revendas de automóveis também estão mobilizadas na Semana do Brasil.

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