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Sustentabilidade: Brasil valoriza mais do que a média global

Revisado Natalia Concentino - 19 de Novembro 2023
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Imagem: Freepik

Enquanto a média global de consumidores que faz da sustentabilidade uma prioridade no momento de consumir uma marca é de 13%, esse número sobe quando se trata do Brasil.

 

Uma pesquisa divulgada pela Manhattan Associates mostrou que 25% dos brasileiros consideram essa uma questão prioritária e dizem não comprar de um varejista se ele não for ambientalmente consciente. No ranking, o País ficou atrás apenas do México (33%) e à frente de EUA (13%) e Alemanha (11%).

 

O estudo “Omnichannel Retail Trends 2023” foi realizado com mais de 6 mil consumidores em diversos países e avaliou suas atitudes em relação ao papel da loja física, opções de atendimento, sustentabilidade, visibilidade do estoque, conveniência, consistência entre canais e mudanças no comércio.

 

Experiência omnichannel

 

Quando se trata de oferecer uma experiência omnicanal, os varejistas brasileiros ficam atrás da média global. Enquanto 54% do total relataram que seus clientes podem comprar na loja e devolver online, apenas 40% dos respondentes brasileiros oferecem essa opção.

 

No caminho contrário, 48% fornecem a opção de comprar online e devolver na loja. No Brasil, 39% oferecem essa comodidade. A média global de acuracidade do inventário também é maior que a brasileira. Os varejistas comentaram que, em média, só tinham uma indicação precisa do inventário em todas as suas operações em 70% do tempo. No Brasil, esse número cai para 66,9%.

 

Os compradores esperam que todos os pontos de contato do varejo estejam conectados, sem atritos e cada vez mais personalizados. “Se você não sabe onde está um terço do seu estoque, ou o que você tem, isso é muito estoque que não está sendo vendido, reduzido ou, na pior das hipóteses, jogado fora”, comenta Henri Seroux, SVP EMEA na Manhattan Associates.

 

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Poder de compra

 

Os brasileiros são menos fiéis à marca quando o bolso aperta. Quando perguntados que impactos os tempos financeiros difíceis têm nos seus hábitos de compra, 61% dos consumidores brasileiros responderam que procuram alternativas mais baratas às marcas das quais normalmente adquirem, enquanto a média global é de 49%.

 

39% responderam que ainda compram das mesmas marcas, mas em menor quantidade e 31% economizam dinheiro em outras coisas, como alimentos/bebidas e assinaturas. A média global é de 38% e 32%, respectivamente.

 

Comércio sem fricção x engajamento sem fricção

 

Quando se trata de como os consumidores preferem interagir com os varejistas antes e depois de comprar um produto, no geral, o e-mail (47%) continua a ser o canal de contato preferido na média global (no Brasil, fica em 35%), seguido pelo contato direto e pessoal com a equipe da loja (43% na média global, 41% no Brasil).

 

As redes sociais são o canal preferido de contato de quatro em cada dez (40%) consumidores. Entre os brasileiros, o número aumenta consideravelmente: 84% preferem as redes sociais.

 

“A medida que o papel da loja física evolui além do simplesmente transacional, os papéis dos funcionários da loja também devem evoluir além de simplesmente auxiliar na venda. Munidos com as tecnologias certas e inventário preciso e dados de clientes, eles têm o poder de educar, inspirar e, em última análise, criar uma fidelidade e sustentabilidade duradoura à marca, mesmo em tempos de dificuldades econômicas”, afirma Natalie Berg, analista de varejo, autora e fundadora da NBK Retail.

 

Fonte:  https://mercadoeconsumo.com.br

 

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