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Teste em móveis é essencial para atender demandas do consumidor

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Ensaio de carga estática nos pés frontais | Foto: Divulgação

Os testes em móveis, principalmente se forem destinados à exportação, são essenciais para garantir a qualidade, a segurança e a durabilidade desejadas pelos consumidores. A afirmativa é da coordenadora do Instituto SENAI de Tecnologia em Madeira e Mobiliário, de São Bento do Sul, Sandra Furst. No dia 30 de abril, a especialista apresentou workshop requisitos e atributos para exportação de cadeiras residenciais.

 

“Esses testes, que devem seguir os padrões rigorosos internacionais, ajudam a identificar potenciais falhas de design e materiais, assegurando que cada cadeira possa suportar o uso diário sem comprometer o conforto ou a segurança do usuário”, explicou Sandra, durante o evento, que foi realizado de forma on-line.

 

Segundo Sandra, a qualidade associada ao design de um produto é fundamental, pois não só influencia a percepção estética e a funcionalidade, como também determina a durabilidade e segurança do produto. “No caso de móveis como cadeiras, a integração de qualidade e design é crucial”, observa. Sandra acrescenta que os atributos desejados pelos consumidores externos nas cadeiras são design, ergonomia, qualidade dos materiais, durabilidade e resistência, inovação e sustentabilidade

 

Para que os exportadores tenham a segurança de que os produtos atendem esses requisitos, vários deles previstos nas normas ISO 7173 (que rege o mercado dos EUA) e EN 12520 e EN 1728 (aplicada na Europa), o Instituto mais de uma dezena de ensaios e testes. No caso das cadeiras residenciais, estes testes contemplam a definição dos pontos de carga, ensaios de carga estática (assento, borda frontal do assento, encosto, apoia pés, apoia braços e pés frontais e laterais); de impacto e de durabilidade no assento e encosto e de queda para trás. 

 

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'A economia que a gente faz com o teste é incalculável', afirma empresário

 

“O teste é imprescindível para nós; nenhum produto nosso entra em produção se não passar nos testes”, afirmou o designer e empresário Aristeu Pires, em vídeo para o evento. Segundo ele, os testes previnem problemas futuros. “A economia que a gente faz com o teste é incalculável”, afirma o proprietário da indústria que leva seu nome, localizada na cidade gaúcha de Canela, com representação nos Estados Unidos. Ele cita a hipótese da venda de um grande lote de peças que possam apresentar problemas posteriores. “É muito mais barato e rápido de resolver se você consegue antecipar e evitar o problema em escala”, explica.

 

Fornecedor de empresas do porte de Google, Microsoft, Meta (Facebook e WhatsApp) e LinkedIn, Pires observa outra vantagem nos testes. “Grandes corporações partem de princípios e exigem esse nível de qualidade”. Os testes também são necessários para o mercado residencial. “Se oferecemos um produto para uso doméstico com nível 5 de qualidade, por exemplo, esse produto vai durar 100, 200 anos. Ou seja, a proposta é um produto atemporal. Mas não adianta ter um produto atemporal no desenho e que não tenha durabilidade”, afirma.

 

Os testes da Aristeu Pires são realizados pelo Instituto SENAI de Tecnologia em Madeira e Mobiliário. “Temos recebido um atendimento impecável, com agilidade e atenção especial. Agradeço muito esse apoio”.

 

Fonte: https://fiesc.com.br/

 

 

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