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Varejistas discutem medidas para evitar o colapso da economia

Por Natalia Concentino - 27 de Março 2020
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Varejistas discutem medidas para evitar o colapso da economia

O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) reuniu seus associados, por videoconferência, para debater e encaminhar aos governos estaduais e federal medidas emergenciais sobre a pandemia de coronavírus, nos âmbitos trabalhista e tributário.

Os associados da entidade, que reúne os 70 maiores varejistas do Brasil, cujo faturamento somado alcança R$ 345 bilhões, cerca de 750 mil empregos diretos (8,35% da mão de obra formal do varejo brasileiro) e, aproximadamente, 30 mil estabelecimentos comerciais e 200 centros de distribuição, discutiram a adoção de medidas emergenciais para a recuperação da economia e manutenção de empregos.

“O governo precisará irrigar fortemente a economia para que não haja um colapso, com demissões em massa, além da crise provocada na saúde pelo vírus”, diz o presidente do IDV, Marcelo Silva.

No âmbito trabalhista, o IDV acredita que há a necessidade de concessão de férias individuais e, também, coletivas; licença remunerada; utilização de banco de horas; redução de salário, entre outras medidas.

Os associados do IDV corroboram com a necessidade de fechamento de lojas e doações significativas no combate à pandemia, mas esperam um acompanhamento e análise em tempo real para que as operações sejam retomadas imediatamente, assim que certificada a segurança da saúde da população, além de medidas econômicas concretas para garantir a tranquilidade da população que está em quarentena.

No âmbito tributário, o IDV encaminhou sugestões com uma série de medidas a serem estudadas pelo Governo Federal, sendo uma delas a tarefa de socorrer estados e municípios para permitir a prorrogação de todos os impostos, taxas e contribuições por 120 dias, de maneira ampla e irrestrita, com pagamento parcelado deste período entre julho e dezembro de 2020.

Os associados do IDV têm adotado medidas para contribuir com a mitigação dos problemas da saúde da população, clientes e colaboradores e esperam que as autoridades liderem, unidas, as ações para a solução do problema na área da saúde, assim como na economia, para reduzir as graves consequências de uma queda brutal da atividade econômica, que provocaria uma profunda recessão, com encerramento de muitas atividades e consequente altíssimo nível de desemprego.

 

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