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Varejo brasileiro cresce 4,7% em agosto

Por Jeniffer Oliveira - 18 de Setembro 2018
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O varejo brasileiro apresentou crescimento de 4,7% em agosto na comparação com o mesmo período de 2017, descontando a inflação que incide sobre a cesta de setores do varejo ampliado. É o que aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) divulgado nesta segunda-feira (17). Em termos nominais – número que reflete o que o varejista de fato observa na receita das suas vendas – o indicador registrou alta de 7,8% na comparação com o ano anterior.

 

Ao contrário do mês anterior, agosto foi beneficiado pelo calendário. Em relação ao mesmo mês do ano passado, agosto teve uma sexta-feira a mais – dia da semana geralmente mais forte para o varejo – e uma terça-feira a menos, que tem como característica ser mais fraco em termos de faturamento para o mercado. Ajustados a esses impactos, o índice deflacionado apontaria alta de 4,1%, o que representa uma aceleração em relação ao observado em julho (1,4%). Já pelo ICVA nominal, no mesmo conceito, o indicador apresentaria alta de 7,2% na comparação com o mesmo período de 2017, com aceleração em relação a julho (5,3%).

 

“O desempenho de agosto surpreende positivamente, mesmo descontando o efeito de calendário. O destaque foi o setor de vestuário, que puxou a alta. Além disso, tivemos neste mês o início do período de saque do PIS, o que aumenta o poder de compra do consumidor e ajuda a explicar este resultado”, analisa Gabriel Mariotto, diretor de Inteligência da Cielo.

 

 

Regiões

 

Na visão do ICVA deflacionado com ajuste de calendário, todas as regiões apresentaram aceleração, com destaque para as regiões Norte e Sudeste. Já pelo ICVA deflacionado sem ajustes de calendário, o varejo ampliado na região Norte apresentou alta de 9,6%, seguido pelas regiões Centro-Oeste e Nordeste com 8,6% e 7,7% respectivamente, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Por fim, vale mencionar as regiões Sul, com alta de 6,9%, e o Sudeste, com crescimento de 2,7%.

 

Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – o destaque foi a região Nordeste, que registrou alta de 11,4%. Em seguida, temos as regiões Norte e Centro-Oeste com crescimentos de 11,3% e 11,1% respectivamente. Já as regiões Sul e Sudeste apresentaram crescimentos de 9,2% e 6,1%, respectivamente.

 

(Com informações da Agência Ideal H+K)

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