Varejo de móveis tem o terceiro pior resultado na sua história
Considerando os últimos 11 anos desde que o IBGE iniciou a pesquisa sobre o índice de receita e volume de vendas no varejo de móveis, 2022 vai fechar no mínimo como o terceiro pior ano. E os números deste ano (-11,4%) são até outubro, ou seja, podem piorar a depender dos resultados dos últimos dois meses, observando-se que a queda vem se acentuando mês após mês.
O único consolo é que, se o volume de vendas caiu muito, a receita nominal do varejo ainda está no campo positivo, com 2,3%, mas com viés de baixa, como se vê no quadro abaixo, considerando os últimos seis meses.
Também chama atenção o fato de que a Bahia, maior mercado do Nordeste, teve queda de 30,9% no volume de vendas, seguido pelo Distrito Federal com -22,4%, Paraná -21,3% e Rio de Janeiro, com 20,4%.
No lado positivo apenas Goiás, com alta de 2,3% entre os 12 estados pesquisados. Leve recuo também em Santa Catarina e Espírito Santo.
Veja abaixo o quadro completo da variação acumulada no ano, desde maio até outubro, com dados do IBGE:
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