IMG-LOGO

Disputa pelo mercado cria uma guerra de frete no e-commerce

Por Natalia Concentino - 12 de Setembro 2020
guerra_de_e-commerce.jpg

Desde o início da pandemia, há seis meses, muitas famílias aderiram a um hábito: comprar na internet. A necessidade durante a quarentena com lojas fechadas fez o comércio eletrônico crescer quase 57% no país este ano até agosto, bem mais que a média recente de 20% ao ano.

Agora, o desafio das gigantes do e-commerce no Brasil é manter e ampliar a clientela com a reabertura das lojas. Para fazer isso, as empresas entenderam que precisam resolver o gargalo mais antigo do setor: o tempo de entrega de seus produtos.

O prazo médio das entregas no país subiu durante a pandemia e chegou a 11,8 dias em junho, segundo dados da consultoria Nielsen. É na redução desses prazos que está a principal disputa entre as varejistas on-line.

leia: MARABRAZ SE TORNA O MAIS NOVO MARKETPLACE DO SETOR DE MÓVEIS
leia: TOK&STOK LANÇA APP QUE TORNA A COMPRA MAIS RÁPIDA E SEGURA
leia: LIDERANÇA DO VAREJO MUNDIAL COLOCA DOIS GIGANTES EM CONFRONTO

A briga no país é disputada por gigantes como Magazine Luiza, Mercado Livre, Via Varejo, B2W e ficou ainda mais acirrada com a expansão das atividades por aqui da americana Amazon, uma potência global nas vendas on-line.

A estratégia dessas empresas é investir em tecnologia por meio de parcerias e aquisições de start-ups ou em inovações logísticas, como o uso de lojas físicas como pequenos centros de distribuição.

As parcerias com pequenos transportadores e o aluguel de grandes centros de abastecimento nos principais mercados também tem ajudado as empresas a chegar mais rápido à porta do consumidor, em vez de frustrá-lo com uma longa espera por um produto.

(Com informações da Época Negócios)

Foto: Getty Images

Comentários