J.Marcon completa 75 anos cada vez mais jovem

No Brasil, uma empresa moveleira completar 75 anos de história já é um feito notável — poucas alcançam tamanha longevidade. Mas chegar a essa marca com o espírito jovem da J.Marcon é ainda mais impressionante.

 

Na terceira geração, a J.Marcon é uma empresa familiar de São Marcos (RS), que iniciou sua trajetória em 1950 produzindo cerca de 500 cadeiras por mês. Hoje, fabrica cerca de 130.000 peças por ano, com foco em ambientes de estar e jantar. O mercado nacional representa 90% dos negócios, enquanto os outros 10% vêm da exportação para 18 países.

 

 

Com uma estrutura de 140 mil m² de área total e 14.000 mil m² construídos, em processo de ampliação para mais 9.000m², a empresa investe continuamente em inovação, design e automação de processos. Um bom exemplo disso é a participação recente de seus gerentes e terceira geração da família, Leonardo A. Marcon e Eduardo A. Marcon, e outros integrantes da equipe na Ligna, maior feira mundial de máquinas para madeira, realizada em Hannover, na Alemanha.

 

“Estamos sempre atentos ao que há de mais moderno e eficiente para diferenciar nossa produção, melhorar processos e elevar a qualidade dos produtos”, afirma Leonardo.

“A Ligna apresenta as tecnologias mais avançadas do setor, e buscamos ali o que realmente pode ser útil para nossas necessidades e estratégias de melhoria, além disso, percebemos que grande parte das tecnologias que vimos já está dentro do parque fabril da J.Marcon.”

 

Essa busca constante por inovação, ganha ainda mais relevância com a preparação para um momento estratégico: a participação no Salão do Móvel de Milão, o principal evento mundial de mobiliário e design, que acontece em abril de 2026.

 

“É um desafio e um orgulho estar lá. Já participamos três vezes e, desta vez, voltamos com produtos assinados por designers, integrando o programa Design + Indústria do projeto Brazilian Furniture da Abimóvel”, destaca Leonardo.

 

Aliás, o design é um dos aspectos que mais evoluíram ao longo da história da J.Marcon. De um modelo de cadeira de assento de palha a empresa passou a oferecer uma linha completa de peças para salas de estar e jantar para endereços de luxo.

 

“Milão é a vitrine do mundo. Estar lá significa visibilidade internacional, contato com os principais nomes do setor e abertura para novos mercados”, explica Leonardo, lembrando que os negócios gerados durante a feira se estendem por todo o ano.

 

A presença da marca também se fortalece no Brasil, com participações em eventos como a CASACOR RS, onde a empresa marcou sua presença com um espaço exclusivo da marca “STUDIO J.MARCON | 75 ANOS”, assinado pelas arquitetas gaúchas Clarissa Zanatta e Carolina Castro.

 

“Criamos um ambiente comemorativo, levamos a nossa primeira cadeira como símbolo de onde iniciamos, passando por momentos marcantes da trajetória da empresa ao longo destes 75 anos e encerrando com o que a empresa tem de mais moderno a oferecer para o mercado.”

 

 

Essa aproximação com o público se tornará ainda mais concreta com a criação de um novo showroom dentro do parque fabril, em São Marcos. O espaço com mais de 400m² totalmente ambientado com os móveis da marca, será no andar superior do novo prédio que irá abrigar o restaurante da empresa, com vista panorâmica 360º para o parque industrial e área verde, ainda contará com cozinha funcional, lareira e área para eventos.

 

“O relacionamento é o futuro da nossa atuação”, explica Leonardo. “Queremos estar próximos dos lojistas e especificadores, mas também do consumidor final, ampliando o reconhecimento da marca e o alcance dos nossos produtos.”

 

E os resultados dessa estratégia já são visíveis. Atualmente, mais de 50% das vendas da J.Marcon são feitas por indicação.

 

“Hoje, o consumidor pesquisa muito antes de comprar. A experiência que ele teve — ou que seu arquiteto teve — é o que faz a diferença na escolha. Por isso, queremos estar cada vez mais perto do nosso público, com produtos que encantam pela inovação, design e qualidade, seguindo o nosso propósito que é Estabelecer Laços, Ambientando Espaços”, conclui Leonardo A. Marcon.