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Veja os reflexos da pandemia no mercado moveleiro

Por Gabrielly Zem - 03 de Maio 2021
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Em abril de 2021 completamos 13 meses de pandemia de COVID-19 no Brasil. Nesse período enfrentamos uma maré alta de instabilidade no mercado financeiro a qual atingiu diretamente empresários de todos os setores. Agora, após mais de um ano de pandemia, a Móveis de Valor promoveu uma pesquisa para entender os reflexos desse período conturbado no setor moveleiro.

Ao todo, consultamos por e-mail mais de 1800 profissionais do setor, sendo eles: fabricantes, fornecedores e varejistas. Dentre as 301 fábricas que responderam o questionário da pesquisa, 37,9% afirmaram que permaneceram fechadas por até 15 dias, 41,4% seguiram sem funcionamento por períodos de até dois meses e outros 17,2% apenas adotaram protocolos de segurança e não suspenderam suas atividades. Já em relação às 392 lojas que devolveram os questionários preenchidos, 61,5% disseram que permaneceram de portas fechadas por até um mês e 33,3% afirmaram que suspenderam suas atividades por períodos entre um e quatro meses. Apenas 5,1% dos lojistas entrevistados não chegaram a fechar suas lojas por nenhum período no último ano. E dos 98 fornecedores consultados, 67% informaram que cessaram a produção por pelo menos 30 dias e 29% afirmaram que paralisaram em diferentes momentos, sem apontar com exatidão o tempo total de fechamento.

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No varejo, inicialmente o impacto maior consistiu no próprio fechamento, considerando que a maioria do comércio de móveis opera no ambiente físico. Já para os fabricantes, os desafios foram outros. Nada menos do que 86,2% deles citaram como a maior dificuldade enfrentada em 2020 o aumento do preço dos insumos.

No entanto, foi analisado na pesquisa que após os meses iniciais de adaptação ao novo normal, 38,5% dos lojistas afirmaram que tiveram como resultado o aumento de suas vendas em até 25% e outros 17,9% obtiveram um aumento ainda maior, de até 50%. Por outro lado, esse saldo positivo não foi uma realidade para todas. Pelo menos um quarto delas (25,6%) sofreram com uma diminuição de 25 a 50% de suas vendas.

Para os fabricantes esses números foram bem diferentes. 34,5% registraram um aumento de até 20% em suas vendas e 55,2% afirmaram que houve um aumento de 20 a 70%.

Mas, afinal, o que mudou no setor moveleiro depois desse período? De que maneira as empresas se reinventaram? Confira nossa pesquisa na íntegra acessando a edição mais recente da revista Móveis de Valor digital.

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