Venda no comércio de móveis está ruim, mas já esteve pior
Em relação a igual mês do ano anterior, apenas janeiro foi melhor que 2024. A variação no primeiro mês de 2025 foi de 3,5% de alta na receita nominal e 0,8% no volume de vendas de móveis.
Os quatro meses seguintes foram piores do que janeiro, fevereiro, março e abril do ano passado. O quarto mês foi o de maior queda nos dois índices (receita e volume) com -4,0% e -6,8%, respectivamente. Maio sinalizou uma reversão no quadro com alta de 3,0% em receita e apenas 0,4% negativo em volume.
A pesquisa mensal do IBGE mostra que o comportamento do comércio varejista de móveis, de janeiro a maio, oscila entre 0,8% positivo em receita e negativo em 2,1% em volume de vendas.
Outro ponto positivo é a sinalização de vendas positivas no Nordeste, como se vê no quadro), especialmente em Pernambuco com 6,0% em receita e 6,9% em volume. Rio de Janeiro lidera o comercio de móveis de janeiro a maio com expressiva alta de 12,7% em receita e 13,2% em volume, seguido de Pernambuco, Santa Catarina e Ceará, com expansão gradual em todos os meses.
O ponto de preocupação continua sendo São Paulo que segue acumulando taxas muito baixas. Fechou maio com -19,6% em receita e 20,5% em volume. E, é preciso lembrar que os paulistas representam mais de 30% do consumo total do país. O péssimo desempenho de São Paulo explica as taxas negativas das vendas do setor este ano.





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