IMG-LOGO

Mercado mantém PIB e projeta inflação maior

Por Marina - 02 de Julho 2018
boletim-focus-pib-inflacao.jpg

Depois de oito semanas consecutivas de cortes nas perspectivas para o crescimento da economia brasileira em 2018, os economistas agora já começam a fazer ajustes, também para baixo, nas projeções para o ano que vem, conforme o último Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC), na manhã desta segunda-feira (2).

 

A mediana das estimativas do mercado para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 teve sua quarta redução seguida, agora para 2,50% de crescimento. Quatro semanas atrás, as apostas para a expansão da economia no período estavam em 3%. Para 2018, a previsão para o avanço do PIB ficou estável pela primeira vez em nove semanas, em um crescimento de 1,55%.

 

No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira cresceu 0,4% no primeiro trimestre de 2018, contra os três últimos meses do calendário anterior. Isso, somado à desaceleração do investimento e ao fraco desempenho da indústria e dos serviços no começo do ano, vem provocando a revisão para baixo por parte de diversas casas de análise e instituições financeiras em suas projeções para o PIB brasileiro de uma faixa de 0,8% para próximo de zero no segundo trimestre, e de mais de 2% para cerca de 1,5% em 2018. 

 

Leia também:
- IPCA-15 de Mobiliário sobe 0,34% em junho
- Com incertezas, Indústria corta investimentos
- IBGE analisa ritmo de retomada do varejo em 2018

 

Inflação

 

A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2018 passou de 4% para 4,03%. Foi a sétima elevação consecutiva na estimativa. No caso de 2019, as expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) seguiram em 4,10% de alta. Para os próximos 12 meses, a estimativa passou de 4,22% para 4,02% de aumento.

 

Top 5

 

Entre os economistas que mais acertam as previsões, grupo chamado Top 5, de médio prazo, a mediana para a inflação de 2018 saiu de 3,84% para 3,83% e se manteve em 4% para 2019.o fim do ano não sofreram alterações: ficaram em 6,50% tanto entre os economistas em geral quanto entre os Top 5 de médio prazo. Para 2019, a mediana geral foi mantida em 8%, mas foi reduzida para 7,88% entre os que mais acertam as previsões no médio prazo.

Comentários