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Revista MV n° 213

E o ano começou igual aquela música sertaneja que diz: “Tá ruim, mas tá bom”.

Ao ler atentamente esta edição você vai entender por quê.

Vamos começar pela produção de móveis que, pelo quarto ano consecutivo, fechou em queda. Como consequência, o varejo também vendeu menos volume. Isso é ruim, não é?

Mas as exportações aumentaram e deram alento, ao menos às indústrias que exportam. Nesta edição você confere que o Brasil voltou a emplacar 1 bilhão de dólares em vendas externas. Marca que não atingia há 14 anos. Isso é bom.

A NRF, maior evento internacional sobre varejo, mostrou que o varejo físico deve continuar sendo a forma preferida de compras, especialmente das gerações mais velhas. Bom para quem aposta no formato de venda presencial. Por outro lado, ferramentas como live streaming devem abocanhar parte das vendas em 2022. Mas as pesquisas só mostram os desempenhos dos mercados chinês e o americano. Brasil ainda engatinha nesta prática.

E a responsabilidade ambiental bate à porta das indústrias de móveis. Decreto publicado em janeiro impõe a logística reversa de embalagens de móveis e colchões. Se num primeiro momento isso se mostra como mais um ônus para a indústria, especialistas sugerem que se dê um passo à frente promovendo a logística reversa também dos produtos. Em parceria com o varejo, a prática poderia render programas de cashback para os clientes e melhorar a imagem das marcas.

E por falar em colchões, pesquisa Mapa de Mercado, do Intelligence Group, revela potencial de R$ 12 bilhões neste ano, alta de 7,6% em relação ao ano passado. Bom. Mas poderia ser melhor não fosse o fenômeno do downgrade. Saiba por que na editoria Bed Report.

E outra boa notícia é que os eventos presenciais do setor estão de volta. Nesta edição você confere a cobertura do Circuito do Mobiliário, realizado em Arapongas, e da Home Show, que aconteceu na Região Metropolitana de Curitiba, ambas em janeiro. 

No caderno MV Decor abrimos espaço para a cobertura da Abimad, realizada no início de fevereiro, em São Paulo.

 A má notícia é que a frequência de público foi baixa em todos os eventos. E a boa é que as empresas estão apostando alto em lançamentos de produtos.

Boa leitura

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