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Cinco ícones imortais do setor que merecem eterna reverência

Por Natalia Concentino - 28 de Maio 2025

Receber uma homenagem ainda em vida é um privilégio para poucos, por isso, Ari Bruno Lorandi sempre diz que “nenhum de nós sonha em virar nome de rua ou busto em praça”. E, foi pensando nisso que Lorandi fez sua coluna Cá Entre Nós dessa semana. 

 

“Há muito tempo penso em prestar uma justa e profunda homenagem a cinco empresários que foram, e continuarão sendo, verdadeiros pilares da indústria moveleira brasileira. E que, em vida, não tiveram – na minha opinião – o reconhecimento devido, infelizmente.

 

Eles não estão mais entre nós fisicamente, mas a marca que deixaram é indelével. Seus nomes, suas ideias, suas atitudes empreendedoras — tudo isso permanece vivo nas empresas, nos empregos gerados, nos móveis produzidos e nos sonhos realizados por meio do trabalho que inspiraram”, afirma o apresentador.

 

E, para começar a série dos 5 Imortais, ele escolhe Lincoln Cesar Penna Costa, saudoso diretor da Itatiaia. “Tive o privilégio de conhecê-lo e acompanhar sua trajetória. Não é demais nomeá-lo como o pai do polo moveleiro de Ubá. Foi da sua empresa que saíram muitos novos empresários do setor. Foi ele o idealizador da Femur, uma feira que alavancou as pequenas empresas de Ubá e região a partir da primeira edição em 1994. 

 

Vi algumas vezes, durante as frequentes crises econômicas do Brasil, Lincoln Cesar preocupado por ter de dispensar funcionários. Mas não fazia sem antes buscar capacitá-los para que fossem absorvidos por outras empresas. Estimulava a evolução dos funcionários de todas as maneiras possíveis, mas principalmente subsidiando estudos.

 

Foi um dos maiores líderes que eu conheci, tanto na sua comunidade quanto no setor moveleiro nacional. Lincoln César estava sempre à frente quando se tratava de defender os interesses do setor”.

 

A homenagem completa à trajetória de Lincoln César você pode assistir no player acima.

 

NOTÍCIAS

 

Casas Bahia amarga prejuízo de R$ 408 mi, mas dá sinais de recuperação

 

A Casas Bahia fechou o primeiro trimestre de 2025 com um prejuízo de R$ 408 milhões. O rombo é maior que os R$ 261 milhões de perda do mesmo período em 2024. O mercado também esperava algo e, torno de R$ 334 milhões de prejuízo, segundo a Bloomberg.

 

Entre janeiro e março, a receita líquida subiu para R$ 6,9 bilhões, 10,1% a mais que no ano passado. Quem puxou esse crescimento foram principalmente as lojas físicas, com crescimento de 16,2% em volume bruto de mercadorias.

 

Apesar do prejuízo, os números operacionais indicam que a Casas Bahia pode estar no início de um processo de retomada, com foco em eficiência, expansão nas vendas e maior controle dos custos.

 

Móvel Brasil cumpre seu compromisso de alavancar as vendas

 

A Móvel Brasil teve 13 edições em São Bento do Sul. Agora completou a terceira edição em Camboriú, também em Santa Catarina. Deixar o polo moveleiro para realizar um evento em outra cidade pode parecer um contrassenso já que sempre se aproveitou a presença de lojistas no polo para visitarem as indústrias locais.

 

Porém, os resultados alcançados em Camboriú justificam a mudança de local da feira. A 16ª edição, que aconteceu entre 20 e 23 de maio, teve quase o dobro de visitantes do evento anterior, a organização levou mais de 600 lojistas vips para Camboriú e os expositores comemoraram resultados expressivos.

 

leia: Quem controla o seu cliente, é você ou o seu representante?

 

Empresários brasileiros não aguentam mais impostos

 

Entidades que representam o setor produtivo brasileiro divulgaram um manifesto pedindo que o Congresso Nacional anule o decreto do governo federal que elevou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

 

O grupo aponta efeitos negativos sobre o crédito, o câmbio e a poupança de longo prazo, e calcula um aumento de custo de R$ 19,5 bilhões ainda este ano.

 

Assinado por confederações como CNC, CNI, CNA, CNseg, OCB, CNF e Abrasca, o documento afirma que a medida “encarece o crédito para empreendimentos produtivos”, eleva a tributação de empréstimos em mais de 110% ao ano e provoca “distorções” no mercado financeiro, especialmente com a taxação de aplicações em previdência privada do tipo VGBL.

 

A edição completa dessa semana do 10 Minutos com Ari Bruno Lorandi você confere na íntegra no player acima.

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