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Entre o desassossego e a esperança: um novo pacto para 2026

Por Edson Rodrigues - 17 de Dezembro 2025

No Cá Entre Nós desta semana, o último deste ano, Ari Bruno Lorandi afirma que  “quando a gente olha para 2025 — e para boa parte dos últimos anos — fica impossível ignorar o peso que o setor moveleiro vem carregando. Não é um cansaço qualquer. É um cansaço que se acumula nas salas de reuniões, nos barracões das fábricas, nos escritórios apertados de quem tenta fechar a conta no final do mês. É o cansaço de quem nunca sabe se o amanhã vai aliviar… ou apertar mais um pouco.

 

O mercado externo, que sempre foi uma porta de oxigênio para muitas indústrias, virou uma ventania imprevisível. O varejo mudou de humor mais vezes do que a gente consegue contar. A competição ficou mais dura, a margem mais curta. E entre uma incerteza e outra, ouvimos — todos nós — relatos de desassossego, de decepção, de frustração com esforços que parecem não render no mesmo ritmo.

 

Mas, apesar de tudo, tem uma chama que não se apaga. A chama da expectativa de um novo amanhã — mesmo quando esse amanhã teima em não chegar. A chama da criatividade dos nossos designers, da resiliência dos nossos fabricantes, da lealdade de quem está há décadas tentando construir valor em um mercado que raramente devolve na mesma intensidade”.

 

Depois de alertar que “nada vai melhorar de verdade se a gente continuar esperando que o futuro venha pronto. Ele não vem. Ele precisa ser construído. E só existe um caminho possível: melhorar coletivamente” Lorandi lembra que “o setor moveleiro, por muito tempo, caminhou de forma fragmentada. Cada empresa lutando sua própria batalha. Cada indústria tentando sobreviver isoladamente, como se protagonismo fosse um campeonato individual. Mas o mundo mudou — e continua mudando — numa velocidade que não permite mais isso.

 

A inovação que precisamos não é só tecnológica. Ela é cultural. Ela é relacional. Ela é a capacidade de sentar à mesma mesa, dividir desafios, construir inteligência, compartilhar riscos e celebrar conquistas que elevam o setor como um todo — e não apenas um pedaço dele.

 

E digo isso com convicção: o moveleiro brasileiro tem tudo para ser protagonista na vida das pessoas. Não apenas porque fabrica bens essenciais. Mas porque trabalha com aquilo que toca o lar, a rotina, a saúde, o descanso, a beleza e a identidade das famílias. Poucos setores têm essa proximidade tão íntima com o que realmente importa no cotidiano das pessoas.

 

Só que, para assumir esse lugar, precisamos superar o ciclo de queixas isoladas e partir para uma jornada de compromissos coletivos. Precisamos de um pacto: entre fornecedores, fabricantes, varejo, designers, entidades, polos produtivos, instituições de ensino. Um pacto que coloque o setor moveleiro brasileiro num patamar de maturidade que ele ainda não viveu plenamente.

 

Se 2025 foi um ano de turbulências, que 2026 seja o ano em que o setor moveleiro decide, coletivamente, parar de reagir ao mundo e começar a moldá-lo. Porque quando esse setor se une, quando compartilha visão e se reconhece como um ecossistema — não como um arquipélago de ilhas isoladas — a força que emerge é gigantesca. E talvez, enfim, aquele ‘novo amanhã’ que nunca chega… comece a ser construído por nós mesmos”, conclui o apresentador.

 

Assista ao comentário completo no player acima.

 


O protagonismo gerado pela credibilidade

 

O CEO da Móveis de Valor, aproveitou o últiomo programa do ano para fazer um levantamento das conquistas da empresa em 2025. “Quero destacar a importância do apoio ao nosso programa e da relevância dos nossos veículos de comunicação no setor moveleiro. Os números comprovam isso.

 

Nossos veículos superaram todos os números de anos anteriores. Nas publicações impressas, a Móveis de Valor edição nacional, Móveis de Valor Norte&Nordeste e Anuário de Colchões Brasil foram entregues 1.532 páginas. Uma média de 128 páginas por mês.

 

O Portal Móveis de Valor publicou 750 notícias, média de duas publicações por dia. Os acessos somaram uma média de 135 mil por mês, com 540 mil visualizações, média de 4 notícias em cada acesso.

 

Por isso temos razões para acreditar no nosso protagonismo, o que nos leva a aumentar o nosso compromisso e o nosso propósito, que é o de reconhecer e promover quem tem valor.

 

Quero também agradecer o meu patrocinador, Colchões Castor, pelo apoio decisivo para mantermos o 10 Minutos.

 

Como eu gosto de dizer: cá entre nós, obrigado por estar sempre com a gente, concluiu Ari Bruno Lorandi.

 

Assista ao programa completo no player acima.

 

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