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2020 é um ano para jamais ser esquecido

Por Edson Rodrigues - 21 de Dezembro 2020

Sempre que um ano termina é comum uma reflexão sobre o que ocorreu nos 365 dias anteriores. Uma retrospectiva que normalmente não significa muita coisa, porque não se leva mesmo a sério. É mais uma maneira de lamentar o que se deixou de fazer, que sempre parece mais importante do que aquilo que fizemos. E não se leva a sério porque o tempo passou e ele não volta para permitir que se faça as necessárias correções. Até aí, nada de novo.

Mas, 2020 é outra história. É um ano para ser lembrado pelo resto da vida. Por quê?

Porque, cada um tem sobradas razões que justificam a lembrança, tanto do ponto de vista pessoal quanto empresarial. Você ainda pode estar pensando: eu gostaria de esquecer deste ano. Então, vou destacar algumas razões que devem ser consenso, pois de alguma forma atingiu a todos nós.

Costumamos dizer que a vida não deve ser medida pelos anos que se vive, mas sim pela intensidade com que se vive. É verdade, e isso nos leva ao título acima: 2020 é um ano para ser lembrado para sempre. Ou poderíamos dizer também que vivemos em 2020 quatro anos em um.

E por um capricho qualquer, é possível até dividir por trimestres, pois cada um tem uma história totalmente distinta. Lembramos do primeiro, cheio de expectativas, produção em alta, vendas em alta e um horizonte azul na economia; tudo alinhado para deixar definitivamente para trás os últimos anos de dificuldades. Fim do trimestre e o céu ficou escuro, sombrio: o vírus chinês varreu tudo, mais do que nossas expectativas, nossa possibilidade de não ter futuro. O segundo ano (trimestre) nos levou de volta para casa.

“Fique em casa” ecoava a sentença da imprensa, iniciando a politização da pandemia. E governadores e prefeitos fecharam tudo. “Viver é mais importante, saúde é mais importante do que a economia”, nos convenciam a Globo e outros. Foram dias que pareciam noites sem fim. Mas, antes que chegasse o terceiro trimestre, um raio de sol começou a brilhar; a economia não havia morrido, as pessoas continuavam comprando, os motoristas de caminhão, funcionários de postos de combustíveis e de supermercados não haviam se contaminado, mesmo se mantendo a postos no seu trabalho. E entramos no terceiro trimestre vivendo uma realidade jamais vista neste País.

As pessoas dispostas a mudar o jeito de viver em casa, agora com mais conforto, foram às compras. A reabertura do comércio pegou a indústria despreparada para atender a velocidade da demanda. Nunca se vendeu tanto e tão pouco. Tanto, pelo que se tinha disponível e tão pouco pelo que o consumidor buscava.

O quarto trimestre está se encerrando quando escrevo este comentário, não deixou tempo para uma avaliação mais criteriosa sobre tudo o que aconteceu nos 365 dias de 2020. Mas como destacamos antes “este é um ano para ser lembrado pelo resto da vida” porque ele contém preciosas experiências que farão toda a diferença ao longo do tempo. Quando alguma situação difícil voltar a acontecer, lembre que você passou por dificuldades extremas em 2020 e superou. A partir de agora, nenhuma dificuldade no futuro será insuperável.

Cá entre nós: Espero que cada um do seu jeito, dentro de suas crenças, avalie tudo o que aconteceu em sua vida pessoal e empresarial. E faça as correções que julgar necessárias para ser mais feliz, porque para mim, que neste momento, graças a Deus e a um coquetel de antivirais estou recuperado do coronavirus, é isso o que realmente conta.

Nos encontraremos em 2021 com muito mais sol, muito mais vida e, se possível, muito mais solidariedade.

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