Já ouviu sobre a "Década de Ouro" do setor moveleiro?
Ari Bruno Lorandi fala sobre a década de 1980 no Cá Entre Nós dessa semana, que ele considera a “Década de Ouro” do setor moveleiro, com movimentos sociais importantes acontecendo e todo o ímpeto dos Baby Boomers, que estavam formando suas famílias, buscavam segurança e estabilidade financeira, e ainda tinham um certo inconformismo que os movia.
“E foi justamente em 1986 que surgiu o famoso Plano Cruzado. Para quem viveu, foi um marco. O congelamento de preços e o abono salarial criaram a sensação de estabilidade econômica, mesmo que temporária. Os salários pararam de ser corroídos pela inflação, e de repente as pessoas tinham mais dinheiro no bolso.
O resultado? Um verdadeiro boom de consumo. Produtos que pareciam fora do alcance da maioria, como eletrodomésticos, carros e, claro, móveis, voltaram a ocupar a lista de desejos das famílias.
E aí entra a força da indústria moveleira. A produção em série, em escala industrial, conseguiu responder rapidamente àquela demanda crescente, muito mais do que a marcenaria tradicional. Polos como Bento Gonçalves, São Bento do Sul e Ubá viveram um crescimento explosivo. Novas fábricas surgiram, novas marcas se consolidaram, e o móvel brasileiro começou a se estruturar de maneira moderna”, afirma Lorandi.
O comentário completo de Ari Bruno Lorandi você confere no player acima.
NOTÍCIAS
Arrumar uma briga contra Trump não é um bom negócio
O YouTube concordou em pagar US$ 24,5 milhões para encerrar um processo movido por Donald Trump, que questionava a suspensão de sua conta após o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Trump alegava que a plataforma censurou vozes conservadoras.
O YouTube é a mais recente plataforma a fechar um acordo com o ex-presidente. Antes, a Meta (dona do Facebook) pagou US$ 25 milhões e o X (antigo Twitter) fechou um acordo por cerca de US$ 10 milhões. Todas as contas de Trump já foram restabelecidas.
O acordo reflete um tom mais conciliador entre as empresas do Vale do Silício e o Partido Republicano. O YouTube, inclusive, anunciou planos recentes para flexibilizar a moderação de conteúdo, reconhecendo o papel das "vozes conservadoras" no discurso cívico.
Vem aí mais tarifas aos móveis brasileiros?
Em 6 de agosto as importações brasileiras sofreram o acréscimo de 40% que se soma a 10% já existente — logo, a maior parte dos produtos brasileiros, salvo exceções de Annex I, ficou sujeita ao total de 50%. Não há no Anexo uma isenção ampla para cozinhas e banheiros.
Agora Trump anuncia medidas específicas sobre madeira e armários de cozinha/banheiro sob a Seção 232, estabelecendo taxas próprias (de fundamento jurídico distinto), que complementa em até 25%, e em alguns casos, fixa taxas adicionais de até 50% específicas por categorias. “Mas, eu não acredito que se complemente as taxas fixadas em agosto. O melhor que pode acontecer, por outro lado, é a tarifação de outros países, tornando o Brasil novamente competitivo no mercado norte-americano. Vamos aguardar pra ver”, escreve Lorandi.
SECEX confirma dumping preliminar em malhas de poliéster da China
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, publicou a Circular nº 74, dia 29 de setembro, com determinação preliminar positiva de prática de dumping nas exportações da China para o Brasil de tecidos de malha de trama circular de poliéster.
Segundo o parecer técnico, foi constatado vínculo significativo entre as importações a preços de dumping e o dano à indústria doméstica. Preliminarmente a taxa antidumping prevista é de 0,69 centavos de dólar por quilo do produto que também é utilizado em tecidos para colchões.
Assista ao 10 Minutos com Ari Bruno Lorandi na íntegra clicando no player acima




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