Design com sotaque nordestino. Assim pode ser rotulado o trabalho de Sérgio J. Matos. Mas não é apenas isso que é reconhecido no seu trabalho. A base sólida de suas criações finca os pés na regionalidade, mas também na identidade que resiste ao tempo e preserva técnicas e saberes ancestrais. O feito à mão, com calor humano, estampa o selo de originalidade do designer, que embora não tenha nascido no Nordeste, carrega a cultura nordestina mundo afora.
Matos também ousa nas técnicas, nos materiais e oferece peças que contam histórias... Isso e muito mais você confere a seguir no caderno MV Decor.
E o bom design, aquele com originalidade e inovação, deve ser reconhecido. O Prêmio Museu da Casa Brasileira, em sua 34ª edição, focou exatamente em reconhecer a excelência do design brasileiro. Dois estúdios paranaenses estão entre os vencedores desta edição do prêmio e você confere a história das peças e de seus criadores aqui.
Reconhecer o novo é tão importante quanto valorizar o passado. E uma exposição na Casa Zalszupin foi palco para as obras de Joaquim Tenreiro, um grande artista, que também se dedicou a criação de mobiliário. Tenreiro marcou uma geração e ainda hoje segue inspirando os novos designers. Portanto, esta exposição foi uma homenagem muito justa e merecida e por isso ganha espaço também na MV Decor.
E o Profissional de Valor desta edição, Fernando Zanardi, carrega a inspiração desde criança, quando observava seu avô no ofício da carpintaria. Este catarinense, que desde muito pequeno fazia seus brinquedos em madeira, enveredou pelo design autoral e mantém parcerias com grandes marcas de mobiliário. Mas também tem sua própria marca, reconhecida pelo design atemporal, com linhas leves e sinuosas.
Quem também está apostando em linhas leves é o Estúdio Mula Preta, através de peças como a estante Tropicália e a mesa Cambito, feitas em aço carbono e fibra de vidro.
Essa edição tem também uma seleção de peças incríveis lançadas mundo afora.
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