Se repetir 2012 a Dow pode fechar fábrica de poliol no país
Nesta edição do Cá Entre Nós, Ari Bruno Lorandi relembra o modo como a Dow agiu em 2012 e faz uma projeção do que a empresa de químicos pode fazer neste ano de 2025 após o processo de antidumping. O apresentador acredita que há um desinteresse da empresa em produzir poliol no Brasil, ele lembra a resposta oficial da companhia sobre a continuidade da produção de TDI dada no final de 2011 quando questionada pela Móveis de Valor.
“O que veio depois todos lembram: em 2012, a Dow encerrou as atividades da fábrica de diisocianato de tolueno (TDI) em Camaçari, Bahia, alegando necessidade de altos investimentos para manter a unidade e fraca performance financeira. O fechamento afetou 123 funcionários e ainda gerou reação do governo estadual, que chegou a cogitar a suspensão dos incentivos fiscais concedidos à empresa.
Mais recentemente, na Argentina, o roteiro foi parecido: Em 2021 o fechamento da unidade de poliol chegou a ser cogitado, mas foi adiado pela pressão sindical e do governo, mas apenas adiado. Em outubro do ano passado, a Dow finalmente anunciou o fim da produção de 50 mil toneladas anuais de polióis poliéter em San Lorenzo, província de Santa Fé, se justificando com os mesmos argumentos que havia usado no Brasil em 2012: fraco desempenho econômico e excesso de oferta global”, destaca Lorandi.
No player acima você assiste ao comentário completo feito por Ari Bruno Lorandi na coluna Cá Entre Nós dessa semana.
NOTÍCIAS
Móvel infantil perde a prioridade de compra das famílias
Uma rápida análise do comportamento dos preços de mobiliário infantil nos últimos cinco anos revela que a antiga preparação para receber os novos filhos está desaparecendo. Pelo menos é o que mostra a pesquisa do IBGE.
Em 2020, em plena pandemia, foi o item de mobiliário que mais recuou de preço, com a maior queda em Fortaleza. No ano seguinte, os preços em geral foram reajustados em razão da escassez de insumos e consequente elevação dos custos de produção. Mas infantil não chegou perto da alta de móveis em geral. Muito pior foi em 2022, quando o item móvel aumentou mais de 18% e infantil ficou em menos de 3%. O ano de 2023 não foi bom para ninguém, com móveis ficando abaixo da inflação e infantil registrando deflação.
Foi só em 2024 que houve certa coerência de preços, e uma recuperação forte dos preços de infantil em Fortaleza, disparando quase 13%. Este ano, até julho, o índice de alta não chega a 2,5%.
Mobly perde seu maior acionista
Uma relevante transformação na estrutura acionária do Grupo Toky, antiga Mobly, estava no radar dos investidores desde o fim de julho. A home24 concluiu a venda de 52,5 milhões de ações, equivalentes a 42,75% do capital, além de 2 milhões de papéis em block-trade no mercado. Com isso, seus executivos deixaram o conselho da empresa. Segundo comunicado, trata-se de um desinvestimento, sem alteração no controle acionário.
Onde as gerações jovens dominam o consumo
A Geração Z (nascidas entre meados da década de 1990 e meados dos anos 2010), com quase 2 bilhões de pessoas, será a maior e mais numerosa da história. Em 2024 já representava 25% da população mundial e 17% dos gastos globais, proporção que deve chegar a 19% em 2030.
O peso da geração varia por região: na África Subsaariana, os gastos da Geração Z devem alcançar 30% do consumo até 2030; na América Latina e Ásia-Pacífico, cerca de 20%; e na Europa e América do Norte, apenas 15%, onde X e boomers ainda concentram mais da metade do consumo.
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