Trump cuida das empresas dos EUA. E de nossas indústrias, quem cuida?
No Cá Entre Nós dessa semana, Ari Bruno Lorandi fala sobre a atitude de Trump em relação ao protecionismo com as indústrias americanas e lança o seguinte questionamento: quem protege as nossas indústrias? Para ilustrar essa defesa do presidente norte-americano em relação ao seu país, Lorandi traz trechos de um artigo do economista Walter Maciel, publicada no Infomoney, com o título “Trump tem estratégia. E quem não entender isso, vai ficar para trás”.
“Pode parecer caos, mas é método. Não há incoerência, há negociação em estado bruto. Tudo é pressão, tudo é barganha. E as tarifas, segundo Maciel, funcionaram: Europa e Japão cederam, os acordos vieram. O Brasil, não. Pagamos com tarifas de 50% em produtos-chave. Móveis, inclusive. Em 6 de agosto passou a vigorar a tarifa de 50% para os móveis brasileiros e, a partir do que foi colocado por Trump, a chance de negociar a tarifa é praticamente zero.
Trump não é retratado por Maciel como um agente do caos, mas como alguém que entende o jogo duro da barganha. Diz ele: “Trump é um bilionário que venceu no mercado imobiliário mais competitivo do mundo. Las Vegas e Nova York não são para amadores. Ele construiu. Negociou. Impôs.” E conclui: o Brasil não precisa concordar com Trump, mas precisa entendê-lo. Caso contrário, vai pagar caro”.
Lorandi lembra que Trump tem uma preocupação com as indústrias moveleiras do seu país. “Entre 1990 e 2010, a Carolina do Norte perdeu milhares de empregos na indústria moveleira, com o fechamento de gigantes como Thomasville, Henredon e Lexington. Dados oficiais apontam a Carolina do Norte como o estado mais atingido por encerramentos de fábricas de móveis nos EUA. E as perdas continuam: só em 2023, a Klaussner Furniture fechou suas portas, demitindo quase 900 pessoas. A Mitchell Gold + Bob Williams encerrou abruptamente mais de 500 postos de trabalho. A MasterBrand fechou duas unidades, eliminando mais de 270 empregos”.
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ENTREVISTA
Na entrevista da semana Ari Bruno Lorandi trata mais uma vez sobre um assunto que vem dando dor de cabeça a muitos fabricantes, principalmente os de colchão, que o risco de incêndios. O apresentador conversa com Roberto Daniel, diretor da RD Consulting, um especialista em gestão de empresas e, naturalmente, em sistemas de prevenção de incêndio, parte importante de uma administração competente.
NOTÍCIAS
Quanto custa um colchão de qualidade no Canadá?
Um colchão que incorpora materiais e métodos de construção como espuma acolchoada de alta densidade, fibras de seda e lã, capas de malha elástica, látex com infusão de carvão, molas nanométricas e suporte de molas zoneadas. Acabamento personalizado custa 3.500 dólares. No Brasil você compra a partir de 3.500 reais.
Um colchão com consciência ambiental
Por falar e colchão de qualidade, a Colchões Castor, uma das empresas que mais investe em ESG no país, está apresentando a nova linha Green Star®, produzida com espumas de origem vegetal e tecnologia que reduz as emissões de CO₂ no planeta.
Combinando tecnologia, conforto premium e consciência ambiental, a nova linha Green Star® está disponível em três modelos: BioComfort Pocket®, BioComfort D33 e BioComfort Soft.
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